quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Um novo ano

Adeus, 2008. Até já, 2009.

Os 10 melhores livros de 2008, segundo o Babelia (El País)

Para conferir aqui.

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Os livros de 2008, por Pedro Vieira

- nós, zamiatine, antígona
- a voz da terra, miguel real, quidnovi
- as benevolentes, jonathan littell, dom quixote
- cosmicómicas, italo calvino, teorema
- memórias póstumas de brás cubas, machado de assis, cotovia
- a sétima porta, richard zimler, oceanos
- crash, j.g. ballard, relógio d'água
- o leitor, bernard schlink, asa
- a viagem do elefante, josé saramago, caminho
- uma abelha na chuva, carlos de oliveira, assírio e alvim

Aqui.
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Os piores do ano, por Pedro Mexia

Contrariando a tendência de eleger os melhores, Pedro Mexia elege os piores de 2008: «Não li livros estrangeiros maus, porque escolho com cuidado, mas claro que li ou passei os olhos por dezenas de romances portugueses de caca. O livro que mais me desgostou foi»... continua aqui.
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Os melhores do ano, por Pedro Neves

- «A Derrocada da Baliverna», de Dino Buzzati;
- «O Festim da Aranha», Vários autores, Assírio e Alvim;
- «As Sereias do Mindelo», de Manuel Jorge Marmelo, Quetzal.

Ler aqui porquê.

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A melhor descoberta de Rogério Casanova em 2008...

é Roberto Bolaño. RC deixa ainda um pedido: que se traduza deste autor 2666.

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A lista de livros 2008 do Público - a opinião de Francisco José Viegas

«O Eduardo Pitta lista os livros que o Ipsílon considerou o seu best of de 2008. Nada contra, evidentemente, mas isto assusta-me um pouco. Sei que se trata de literatura, mas custa-me a crer que, ao longo de um ano, nenhum destes meus amigos tivesse seleccionado um título de ciência ou de filosofia.»

Aqui.

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O (des)acordo ortográfico

Ler no DN. Excertos:

«Na véspera da entrada em vigor do Acordo Ortográfico num primeiro país [Brasil], Portugal continua sem uma data definida para a adopção prática das novas normas. A ideia divide opiniões e suscita paixões.

(...) Rui Breda, da Dom Quixote (que integra o grupo Leya), preferiu não tecer quaisquer comentários, uma vez que a editora "ainda não decidiu nada quanto ao acordo ortográfico". Uma posição partilhada por outros editores nacionais, que admitiram não ter sequer uma opinião formada.

Contudo, Paulo Teixeira Pinto, proprietário da Guimarães Editores e um dos signatários da Petição em Defesa da Língua Portuguesa Contra o Acordo Ortográfico, já decidiu como vai lidar com este assunto. "Desde o início que expus publicamente o critério a ser por nós seguido, qual seja o de respeitar, adoptando-a como nossa, a opção que sobre essa matéria seja feita por cada um dos nossos autores."

(...)nem todos os autores estão contra o controverso documento. Alguns até fazem questão de sublinhar os seus méritos. Lídia Jorge, por exemplo, admitiu que vai "tentar adoptar as novas regras em nome do futuro". Para a escritora, "a cultura portuguesa não vai perder absolutamente nada [com este acordo]. Até vai até ganhar". Contudo, do ponto de vista pessoal, sabe que vai "sentir uma perda".

José Rodrigues dos Santos é hoje um dos autores que mais vende em Portugal, e a sua escrita "adaptar-se--á imediatamente"
(...)
No espectro oposto encontram--se escritores como António Lobo Antunes ou Vasco Graça Moura. O eurodeputado foi o primeiro signatário da petição contra o Acordo Ortográfico, que vê como "uma perfeita barbaridade". Considera que a sua "aplicação será negativa para a maneira como se escreve no nosso país", e não deixará que nenhum dos seus textos "surja com a nova grafia".
(...)
Quanto a António Lobo Antunes, a sua posição também é contra a entrada em vigor das novas normas, definindo o Acordo Ortográfico como "uma estupidez". Garante que vai continuar "a escrever da mesma maneira". Por outro lado, o autor considera que o acordo se deve principalmente " a razões económicas e políticas" que têm origem no Brasil.»



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Saramago: plágios e novo livro

«Depois do plágio de Clara Pinto Correia, do autoplágio de Margarida Rebelo Pinto e do alegado plágio de Miguel Sousa Tavares faltava, até ontem, o peso-pesado para este tipo de acusação: o Nobel José Saramago. Ler no DN.

Entretanto o Público ontem revela aquilo que já se sabia: José Saramago está a escrever um novo livro.

A Lista de 2008 (Eduardo Pitta)

«A exemplo do que fiz em 2007, fica aqui a lista dos 44 livros sobre os quais escrevi este ano no Ípsilon (não inclui o longo ensaio sobre literatura da guerra colonial publicado na edição de 4 de Abril). Destes 44, quinze são de autores de língua portuguesa: 12 portugueses, 3 brasileiros. Há de tudo: poesia, ficção (romance e contos), biografia, memórias, crónica, viagens, ensaio e reportagem. A pontuação respectiva vai entre parêntesis rectos.»

Ler aqui.

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2008, pelo Guardian

A análise aos lançamentos editoriais de 2008, pelo do The Guardian. Aqui.

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2008, pelos críticos do suplemento Actual do Expresso

«Infelizmente, no que toca a 2008, o óbvio chega tingido de negro. Num só ano, desapareceram Luiz Pacheco, Maria Gabriela Llansol, Dinis Machado e António Alçada Baptista. Acrescentem-se ainda as mortes de Rogério Mendes de Moura (fundador da Livros Horizonte), de Joaquim Figueiredo Magalhães (que criou e dirigiu a magnífica Ulisseia), sem esquecer a do jornalista cultural Torcato Sepúlveda, e a conclusão só poderia ser que 2008 levou demasiados.»

Ana Cristina Leonardo

«Este ano, as editoras de qualidade continuaram a publicar os seus livros com o nível do costume, e as outras também. Contas feitas, os livros ainda serão um dos melhores negócios para o consumidor em tempo de crise.»
Luís M. Faria

«Não se pode dizer do ano que finda que tenha sido parco em boas propostas de leitura.»
José Guardado Moreira

«Foi um ano de grandes traduções e de recuperação do tempo perdido. (...) Num mundo ideal, o grande sucesso editorial do ano teria sido Os detective selvagens, cuja publicação coincidiu com o eclodir do «fenómeno Bolaño» no mercado anglo-saxónico. Espera-se que tenha vendido o suficiente para permitir uma aposta da Teorema em 2666, a monumental obra póstuma de Bolaño. Pelo segundo ano consecutivo, o livro mais vendido em Portugal foi O segredo - um dado que demonstra estatisticamente a tese central do próprio livro: cada um tem aquilo que merece.»
Rogério Casanova

«Em 2008, colmataram-se algumas lacunas imperdoáveis na edição da literatura latino-americana em Portugal. (...) Apesar do lixo que entope as livrarias, houve muitas obras a mercer resgate da avalanche editorial.»
José Mário Silva

«A realidade portuguesa do livro está cada vez mais fracturada pela contradição entre o objecto-leitura - o real prazer de ler - e o objcto-mercadoria, que existe em função do mercado e que, como tal, é demasiado caro e vulnerável às contingências da crise. (...) O que aconteceu com ela [Byblos], irá certamente acontecer com outros. Editar e vender livros tornou-se numa espécie de Dona Branca: o retorno financeiro é cada vez mais especulativo, a máquina não pode parar e produz cada vez mais lixo.»
Vitor Quelhas

Actual (Expresso), 27.12.2008, pp.18-19.

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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Olímpio

Faz hoje um ano.

Ilustração de Pedro Vieira. Ler o texto de Jaime Bulhosa aqui.

Blogtailors nas escolhas pessoais de Francisco José Viegas

Francisco José Viegas elegeu os seus blogs do ano nas categorias Pessoal, Políticos e Livros, e o Blogtailors entrou nesta última secção.

Obrigado, Francisco José Viegas.

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J. K. Rowling é número 1

Novamente. Desta feita, por The Tales of Beedle the Bard (Bloomsbury) ser o livro mais vendido neste Natal, no Reino Unido. Aqui.

Saramago acusado de plágio

Saramago está a ser acusado por Teófilo Huerta de plágio de uma suas obras. O plágio terá sido efectuado tendo por base a obra ‘As Intermitências da Morte’ (2005).

Téofilo Huerta Moreno alega que, em 1986, registou na Direcção-Geral de Direitos de Autor, o livro ‘A Segunda Morte e Outros contos Fúnebres’, onde se inclui o conto ‘Últimas Notícias!’, cuja tema será similar à da obra do Nobel português. O livro trata da súbita ausência da morte.

A polémica corre na blogosfera desde 2006, altura em que Huerta criou um blogue para denunciar o caso. Aqui.

«Teófilo Huerta explica ainda que em 1997 enviou o conto para um concurso de uma editora local, da qual na altura Sealtiel Alatriste era responsável. Este editor, amigo de Saramago, terá, segundo Huerta, feito chegar a obra a Saramago. O escritor diz ainda que escreveu a Saramago expondo os seus argumentos, mas que não obteve resposta.

Na Caminho, editora de Saramago, desconhecem a situação. O CM tentou, até ao fecho de edição, contactar José Saramago e Téofilo Huerta, mas sem sucesso.»

Ler na íntegra no Correio da Manhã.

Ver abaixo o slideshow preparado pelo autor mexicano, no qual tenta defender a sua tese:


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Amazon: 11 vendas por segundo

Foi este o ritmo de vendas alcançado pela Amazon neste Natal. Ler aqui.

A edição portuguesa, por António Guerreiro

AG, na edição de balanço de 2008 do suplemento Actual (Expresso), publicou um texto ("Um mundo maravilhoso e colorido") dedicado ao estado da edição em Portugal. Excertos:

«Exemplo triste e eloquente da aberração que se tornou regra: a capa da mais recente reedição de As Cidades invisíveis, de Italo Calvino (Teorema), tem letras prateadas e em relevo.
(...)
Tentar traficá-lo desta maneira dissimulada é um péssimo serviço prestado pela editora. Mas esta é a regra em que vivemos no campo editorial: os livros são editados visando os «consumidores» que não os vão ler e pondo à distância os leitores que sabem o que querem ler. E como esta é a regra, as livrarias portuguesas tornaram-se um imenso bazar de capas coloridas, o que desafia qualquer capacidade de orientação.
(...)
livros de ciências humanas e sociais. Neste campo, a pobreza é de tal ordem que podemos falar de uma operação de extermínio silencioso. E as colecções de poesia, que tinham um peso com algum relevo no fluxo editorial, entraram nitidamente numa fase de abrandamento. A homegeneização é total e tudo se conforma aos padrões de um público maioritário. (...) Eu penso que a catástrofe já se deu, está à vista, e nada de muito pior pode acontecer. Aguardemos que a paisagem se reconfigure, ou que a condição de clandestinidade em que circulam muitos dos melhores livros editados se torne uma condição digna de existência e de sobrevivência.»

Actual (Expresso), 'Um mundo maravilhoso e colorido', 27.12.2008, p.17.

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Brasil: a preparação para a entrada do novo Acordo Ortográfico

«Com a entrada em vigor das novas regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no dia 1º de janeiro de 2009, escritores e editoras já estão se adaptando para acompanhar as mudanças. As editoras, revisando e reeditando livros didáticos e dicionários, em princípio, e os escritores revisando suas obras em andamento ou modificando a forma de escrever suas novas obras. »

Aqui.

Vendas de Livros descem (RU)

Apesar da subida nas semanas mais próximas do Natal, a venda de livros no Reino Unido desceu face a 2007. Aqui.

CIRCULAR APEL: Jóia e Quotas para 2009

«
Caros Associados

Considerando a realidade socioeconómica do nosso sector, assim como a importância que atribuímos à criação de valor para os nossos actuais Associados e ao estabelecimento de condições para adesão de novos Sócios, com consequente reforço da capacidade interventiva da APEL, decidimos afectar uma componente significativa do esforço de rentabilização de recursos em curso na nossa Associação, propondo à Assembleia Conjunta dos Órgãos Sociais as seguintes medidas em relação ao valor e sistema de pagamento de jóias e quotas para o ano de 2009:

• Manutenção dos escalões e do valor das quotas em vigor no ano de 2008;
• Isenção de jóia relativamente ao Sócios que adiram à nossa Associação durante o ano de 2009;
• Isenção de jóia e recuperação da antiguidade inicial, para ex-Associados da APEL, desvinculados até 31/12/2007 que se reinscrevam durante o ano de 2009;
• Manutenção das regras para determinação do valor das quotas anuais;
• Aumento de 3 para 4% relativamente a todos os Sócios que paguem a quota anual até 31de Janeiro de 2009;
• Estabelecimento de um desconto de 2% para todos os Sócios que paguem a quota anual entre 1 e 28 de Fevereiro de 2009;
• Criação de um sistema de pagamento da quota anual por “Débito Directo em Conta”, em quatro prestações trimestrais vincendas no primeiro mês de cada trimestre, sem custos adicionais para os Associados.

A proposta mereceu parecer favorável da Assembleia Conjunta dos Órgão Sociais realizada no passado dia 9 de Dezembro, pelo que em anexo enviamos a tabela de quotas e a documentação relativa às regras a seguir.

Estamos convictos que estas medidas vão de encontro às expectativas dos nossos Associados e constituirão um significativo contributo para a modernização que se impõe num contexto de crescente representatividade da nossa Associação. »

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Natal corre bem à Foyles

O Natal correu bem às livrarias independentes Foyles. Para ler aqui.

Johan De Moor

«É autor de histórias aos quadradinhos – Gaspard de la Nuit e La Vache Pi são obras-primas lamentavelmente inéditas em Portugal – e, nos últimos anos, também desenhador de imprensa. Nasceu em 1953 no seio de uma família flamenga com grande tradição na banda desenhada (Bob De Moor, o pai, foi colaborador de Hergé e Jacobs e tem obra própria) e faz do humor a sua “arma secreta”. Anuncia o regresso com uma autobiografia, a publicar em 2009»

Ler entrevista no Público.
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O mercado das biografias

«O lançamento de relatos escritos na primeira pessoa aumentou drasticamente em Portugal nesta década »

Ler no DN.
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António Lobo Antunes: livros em Portugal são "indecentemente caros

Ler no JN.

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Scrollmotion assina acordo com editoras de peso

A Scrollmotion, empresa que se dedica ao desenvolvimento de aplicações para aparelhos móveis (telemóveis, ipods,...), assinou acordos com diversas editoras, incluindo a Random House, o grupo Penguin e Simon and Schuster. Estes acordos têm por objectivo o desenvolvimento de ebooks, usando a plataforma de leitura Iceberg (detida pela Scrollmotion).

O balanço de 2008, por José Mário Silva

José Mário Silva, no Actual do passado sábado, escreveu um texto de balanço de 2008, no qual este indicou aqueles que lhe parecem ser os grandes temas de 2008: a concentração editorial levada a cabo pela LeYa e Direct Group; a reformulação da Porto Editora para a ficção, com a aquisição de Manuel Valente; o falhanço da Byblos; a longa polémica da Feira do Livro de Lisboa.

Para ler nas páginas 16 e 17 do suplemento Actual.

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Porquê votar José Afonso Furtado, para os Shorty Awards, por Maria João Nogueira

Maria João Nogueira explica tudo aqui. Para votar em José Afonso Furtado, é favor clicar aqui.

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Será que é desta?

Provavelmente não, mas o NY Times aponta o crescente interesse nos ebooks. Aqui.

Bernd Kundrun, CEO da Gruner+Jahr, abandona a Administração da Bertelsmann

A Bertelsmann confirmou a notícia no dia 24 de Dezembro. Ler aqui.

Edições pagas pelos próprios editores, perdão, autores

O JN publica publicou no passado dia 26 uma peça que dá conta do crescente negócio das edições pagas pelos próprios autores. Muitas vezes, com valores que rondam (mínimo) os 3000 euros. Excertos:

«...as edições de autor com chancela - modalidade em que o autor cobre, total ou parcialmente, os custos da edição, através da compra de um número elevado de exemplares - estão a assumir-se, cada vez mais, como uma alternativa a quem acalenta há anos a esperança de publicar um livro, mas nunca obteve qualquer resposta por parte das editoras convencionais.».
(...)
Com uma média mensal de 30 livros publicados, a Papiro - propriedade do grupo Fólio, ligado ao matutino "Primeiro de Janeiro" - é a maior empresa deste segmento. O administrador Francisco Linhares reconhece ser "um bom negócio", porque "os custos da edição estão, à partida, pagos", mas atribui a situação desafogada da empresa à "gestão profissional, muito apertada em termos financeiros".

Enquanto na Papiro "praticamente todas as edições são pagas pelos autores", a Folheto publica apenas 30% dos livros neste regime. Na percentagem restante, a editora, criada em Leiria há seis anos, tem publicado livros de figuras nacionais, como Artur Agostinho. A importância das edições comparticipadas é considerada fundamental pelo director Adélio Amaro porque "existe um conjunto de formalismos que não permite a um autor, de forma isolada, promover o seu trabalho. É para tal que existem as editoras: promover o autor e o trabalho do mesmo".»

O JN publica ainda a história de Fernando Morais, poeta que elabora e financia as suas próprias edições. Aqui: «há longos anos que financia as próprias edições, distribuídas entre amigos e conhecidos a preços irrisórios. Os livros mais recentes são brochuras artesanais que o próprio faz no computador e imprime em lojas de fotocópias com tiragens limitadas de 50 exemplares que vai reimprimindo consoante a procura».

Ebook a metade do preço

A PC World anunciou que a empresa Foxit Software irá lançar para o mercado um ebook que custará cerca de metade do preço do eReader e do Kindle.

Chama-se eSlick e custará, nos EUA, 229 dólares.

Fonte PC World.

CIRCULAR APEL: "Organização Interna e serviço aos associados"

«Caros Associados

Após a tomada de posse, em 24 de Julho deste ano, a Direcção concentrou-se em três domínios: fortalecer a intervenção institucional, dinamizar a actividade associativa, optimizar a organização interna

Neste contexto, damos conta das alterações organizativas que entrarão em vigor em 1 de Janeiro de 2009, tendo em vista rentabilizar os recursos e valorizar a imagem e o serviço prestado, no cumprimento do objectivo que justifica a existência da APEL: criar valor para actuais e futuros Associados.

“Nova APEL. Mais APEL”. Num período em que o sector vive e convive com os desafios de um mercado em transformação e de uma economia em convulsão, queremos criar condições para que a APEL ganhe mais dimensão e maior capacidade de intervenção, para um número crescente de associados. A estrutura organizativa passa, pois, a ter a seguinte configuração:

Coordenação executiva – exercida pelo Presidente em cooperação com os restantes membros da Direcção, sendo extinto o cargo de Secretário-Geral.

Relações Institucionais e Comunicação.
- Gabinete de Apoio ao Sócio APEL – comunicação entre os sócios e a Associação, através de um Secretariado habilitado a responder a questões correntes e a encaminhar questões específicas, e respectivo controlo de resposta, para a Direcção, Comissões Técnicas, ou Assessores Externos;

- Gabinete de Comunicação Institucional APEL – relação com os meios de comunicação social e relacionamento corrente com entidades públicas e empresariais, de âmbito nacional ou internacional.

• Centro de Documentação Bibliográfica / ISBN – recolha, actualização e disponibilização de informação bibliográfica, assim como gestão do ISBN Nacional e relação com a Agência Internacional do ISBN.

• Feiras e Eventos – Relação com fornecedores e participantes, e concretização operacional de Feiras do Livro, Nacionais e Internacionais, assim como de outros eventos em que a APEL seja interveniente.

• Serviços Administrativos
- Serviços Gerais de Escritório – recepção, telefones, correspondência, compras, economato e arquivo geral;
- Associados – processamento de quotas e outros débitos e créditos;
- Contabilidade e Tesouraria – processamento de facturação, recebimentos e pagamentos, bem como preparação de documentos contabilísticos, de gestão de tesouraria e de gestão de recursos humanos.»

domingo, 28 de dezembro de 2008

Dicionário Português-Norueguês

«Não fosse ele e o terceiro milénio teria arrancado sem um dicionário de Português-Norueguês. Estranhos um ao outro, os dois países, entre os quais oscila a vida deste editor luso nascido em Angola, estão mais próximos. Segue-se uma gramática. E, pelo meio, a Noruega já lê clássicos como Camilo ou Eça de Queiroz »

O DN foi à procura de José Aurélio Rodrigues. Aqui.

Art, Truth and Politics

Aqui vejam o discurso de Harold Pinter, a propósito da atribuição do Nobel da Literatura, em 2005. Recorde-se que Pinter faleceu no passado dia 25 de Dezembro.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Morreu Samuel Huntington, autor do ensaio "Choque de Civilizações"

«O politólogo norte-americano Samuel Huntington, autor do conhecido ensaio “Choque de Civilizações”, morreu na véspera de Natal, aos 81 anos, anunciou hoje Universidade de Harvard, na sua página oficial.»

Ler no Público.
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Joaquim Figueiredo Magalhães, por Catarina Portas

«Sempre acreditei que a morte não teria coragem de se aproximar dele. Mas, afinal, também ela não lhe resistiu. Aos 92 anos, desapareceu Joaquim Figueiredo Magalhães, o primeiro grande editor moderno português. Ele era o homem mais vivo que jamais conheci. Maravilhosamente culto, espantosamente audaz, loucamente imaginativo e, para usar uma das suas expressões favoritas, altamente divertido, este homem era também, em igual medida, justo e generoso. Todos aqueles que gostam de livros lhe devem mais do que sabem.»

Ler na íntegra aqui.

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Balanço do Actual

O Actual (Expresso) faz hoje o balanço de 2008 para os livros. O dossiê de 4 páginas é composto por dois textos mais extensos de José Mário Silva e António Guerreiro, seguindo-se as escolhas dos vários críticos do suplemento, acompanhadas de um pequeno texto-síntese.

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Prémio Clube Literário do Porto

O Prémio do Clube Literário do Porto (25.000 euros) será atribuído hoje a António Lobo Antunes, pelas 22:00. Na Rua da Alfândega, 22.

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As escolhas do Ípsilon

As escolhas de 2008 do Ípsilon já podem ser vistas online. Aqui.

Buchholz

«Foi por volta de 1975. "Se fores para Lisboa, há lá uma das mais bonitas livrarias do mundo", disseram-lhe. Tradutora de profissão na sua Alemanha natal, casada com um português e então com dois filhos pequenos, Karin de Sousa Ferreira procurava trabalho e assim fez: escreveu para Lisboa, para a livraria do Sr. Buchholz, ficando a aguardar ansiosamente por uma resposta.

A resposta realmente chegou... só que em forma de bloco de gelo: "Não preciso de ninguém!" Sem o saber, Karin de Sousa Ferreira acabava de conhecer Catarina Braun, a lendária e temível funcionária da Buchholz que, com o seu "Não mexe no livro", ficou para sempre associada à história da casa. "Mas eu sei que o Sr. Buchholz está à procura!", insistiu. "Amada por uns e odiada por outros", consoante o tratamento que reservava aos clientes, D. Catarina não cedeu um milímetro...»

Hoje, no DN, uma peça dedicada à Buchholz. Aqui.

Parece que este ano os reis magos vieram de elefante

Uma peça do Açoreano Oriental dá conta dos livros mais procurados neste Natal. Aqui.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Serviço a cliente (Quasi)

Tim James Booth realça o bom serviço a cliente das Quasi:

«Há muito que a Quasi é uma das minha editoras de poesia favoritas, senão a editora favorita. Hoje levaram o meu apreço ainda mais além. Acontece que, com a maior urgência, precisava de comprar um livro que a Quasi lançou, Anos 90 e Agora, uma antologia da novíssima poesia nacional. Percorri todas livrarias do Porto sem sucesso. Está esgotado, diziam-me. No desespero, encomendei pela loja on-line da Bertrand já que, de acordo com o site, havia em stock. Ora hoje, quando finalmente aceitaram o pagamento, é que descobriram que afinal não havia o livro em stock, paciência, vai ter de esperar que seja reposto. Esperar eu não podia, enviei um e-mail há Quasi a pedir por tudo o livro que tanta falta me faz, a perguntar se demoraria muito o envio do mesmo se comprasse na loja on-line das edições. Poucas horas passaram quando recebo um telefonema que me garantiu enviar amanhã mesmo a encomenda. Aliviado, concluí a compra no site da Quasi e com uma impressão fantástica do apoio ao cliente. Agora que o agradecimento público está feito, deixem-me ir ali agradecer ao Jorge Reis-Sá

Aqui.

Porque é que os editores falham?

Para ver aqui o artigo de Lawrence Osborne.

Via twitter de Maria Teresa Loureiro, editora da Pergaminho.

Acordo Ortográfico vai gerar gastos extras para as editoras

«Com a entrada em vigor das novas regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no dia 1º de janeiro de 2009, escritores e editoras já estão se adaptando para acompanhar as mudanças. As editoras, revisando e reeditando livros didáticos e dicionários, em princípio, e os escritores revisando suas obras em andamento ou modificando a forma de escrever suas novas obras. »

Ler no Globo.

CIRCULAR APEL: Gabinete de Apoio ao Sócio APEL

Reproduzimos aqui uma circular da APEL, na qual dá conta da criação do Gabinete de Apoio ao Sócio:

«
Caros Associados,
O Gabinete de Apoio aos Sócios APEL, a iniciar em Janeiro de 2009, constitui o primeiro de vários serviços a criar proximamente, correspondendo às expectativas dos nossos Associados.

Para que este Gabinete possa desempenhar de forma eficaz as funções para que foi criado e não gere falsas expectativas, importa tornar claro quais os objectivos centrais que prossegue:
i. Promover a aproximação dos associados à APEL;

ii. Conhecer as principais dificuldades e problemas sentidos pelos Associados;

iii. Encaminhar para estudo pelos Órgãos Sociais competentes, propostas que visem optimizar a gestão da APEL e o serviço prestado aos seus Associados;

iv. Coordenar o apoio solicitado pelos Associados, assegurando que seja eficaz e dado em tempo útil, nos seguintes domínios:
a. Questões profissionais de natureza técnica ou deontológica que se enquadrem no âmbito de actuação das Comissões Técnicas;
b. Questões técnicas correntes de natureza jurídica, fiscal e contabilística que se enquadrem no âmbito de prestação de serviços dos Consultores da Associação;

v. Dar apoio aos candidatos a Associados e promover a sua integração na APEL.

Os objectivos do Gabinete de Apoio ao Sócio APEL devem ser entendidos como orientados exclusivamente para a resolução de questões reais e não como um fórum de opiniões.

Não cabe na missão do Gabinete de Apoio ao Sócio APEL dar resposta a pedidos de esclarecimento e orientação solicitados no âmbito de questões de natureza negocial, nem patrocinar apoio técnico específico no domínio do exercício da actividade profissional, tanto operacional como administrativa, nomeadamente:
i. Intermediação ou tomada de posição relativamente a condições, práticas ou incumprimentos entre partes, que se situam no estrito domínio da relação entre empresas;

ii. Custear o apoio que os Associados pretendam obter através dos Consultores da APEL relativamente a acções judiciais, contencioso jurídico ou fiscal, apreciação e negociação de contratos, obtenção de pareceres técnicos escritos e matérias afins.

As opiniões expressas através do Gabinete de Apoio ao Sócio APEL devem ser sempre entendidas numa perspectiva de aconselhamento, ou interpretação, de assuntos de carácter corrente, e sem carácter vinculativo.
O contacto com o Gabinete de Apoio do Sócio APEL deve ser estabelecido através de:
Isabel Lopes
Telefone: 21 843 51 87
E-mail: associados@apel.pt

Pinter, por Pedro Vieira


sair de cena quando ninguém está a olhar.

Edições à distância de um clique

«Com a massificação das novas tecnologias e a queda abrupta dos custos de produção, as edições tornaram-se mais sofisticadas. A tal ponto que não faltam livros deste segmento que apresentam cuidados gráficos superiores aos das editoras ditas normais.

Outra diferença significativa em relação a um passado presente é também a possibilidade de criação de uma edição electrónica do livro, disponível em formatos como o PDF, MP3, Flash 3D e e-book. A RCP Edições foi uma das pioneiras em Portugal desta modalidade, que concilia com a edição tradicional (distribuída nas livrarias e superfícies comerciais) e a edição de autor, em moldes tradicionais e com distribuição limitada.»

Uma peça do JN, dedicada aos sistemas de publicação digitais, estudando o caso da Rui Costa Pinto Edições.

Solidariedade na Almedina

A rede de livrarias Almedina está a levar a cabo uma campanha de solidariedade social, na qual se convidam os leitores a dar livros a quem mais precisa.

«Numa campanha comum a todas as nossas livrarias, até 31 de Dezembro, convidamos os nossos clientes a oferecer livros em favor de Instituições Particulares de Solidariedade Social, com valências na área da Infância e Juventude. Em cada cidade onde esteja implantada uma Livraria Almedina foi escolhida uma instituição que, sem objectivos lucrativos, procura construir um futuro melhor, reforçando a esperança das crianças e jovens que com elas partilham as dificuldades.

As Livrarias entregarão os livros oferecidos às seguintes instituições:
Braga, Porto, Matosinhos e Arrábida: Acreditar Núcleo Regional do Norte
Coimbra: Comunidade Juvenil S. Francisco de Assis
Lisboa: Quinta de S. Miguel – Casa de Acolhimento Temporário e Associação Moinho da Juventude»

Random House 2009

Markus Dohle, o CEO do grupo (que faz parte da Bertelsmann e está presente no mercado norte-americano, alemão, de língua espanhola e do Reino Unido, entre outros), em carta aos colaboradores, anuncia as linhas gerais para as mais de 130 marcas editoriais do grupo.

Entre as linhas gerais destaca-se a continuação da política de desenvolvimento de autores da casa, um investimento no mercado dos ebooks, o esforço para passar a distribuir mais rapidamente menores quantidades de livros (esperando o pull dos consumidores e respondendo atempadamente ao aumento dos pedidos, reduzindo os custos de impressão da tiragem de saída), um forte controlo dos custos e despesas, integrada numa exigência de viabilidade financeira de todas as editoras e, por fim, a prossecução da política ambiental da empresa.

Fonte Bookseller.

As escolhas do Ípsilon [act.]

O Ípsilon apresenta as suas escolhas do ano para a Música, Exposições, Cinema e Livros. Vejamos a discutível (felizmente, discutível) lista de livros 2008:

- A faca não corta o fogo, Herberto Helder, Assírio e Alvim;
- O homem sem qualidades, Robert Musil, Dom Quixote;
- O romance de Genji, Murasaki Shikibu, Relógio D'Água;
- Livro do Desassossego, Fernado Pessoa / Vicente Guedes / Bernardo Soares (Edição de Teresa Sobral Cunha), Relógio D'Água;
- Salónica - Cidade de Fantasmas, Cristãos, Muçulmanos e Judeus de 1430 a 1950, Mark Mazower, Pedra da Lua;
- Caos Calmo, Sandro Veronesi, Edições Asa;
- Myra, Maria Velho da Costa, Assírio e Alvim;
- Diário de um mau ano, J.M. Coetzee, Dom Quixote;
- A grande guerra pela civilização, Robert Fisk, Edições 70;
- O Jogo do Mundo, Julio Cortázar, Cavalo de Ferro;
- Contos Completos, Truman Capote, Sextante;
- Ele e outras mulheres, Rubem Fonseca, Campo de Letras;
- Odes, Horácio, Cotovia;
- A seco, Augusten Burroughs, Bico de Pena
- O Jovem Estaline, Simon Sebag Monteflore, Aletheia;
- Dicionário de Fernando Pessoa e do Modernismo Português, Fernando Cabral Martins (coord.), Caminho;
- A Feiticeira de Florença, Salman Rushdie, Dom Quixote;
- Entre os dois palácios / O palácio do desejo / O açucareiro, Naguib Mahfouz, Editora Civilização;
- Correcção, Thomas Bernhard, Fim de Século;
- Educação sentimental, Gustave Flaubert, Relógio D'Água.

No confronto por editoras, o pódio vai para duas editoras do belíssimo projecto B.I. (Assírio e Alvim e Relógio D’Água) e Dom Quixote. A Assírio consegue 2 referências, Relógio D'Água e Dom Quixote ficam empatadas no primeiro lugar com 3 referências. O que significa que estas editoras compõem quase 50% do total de escolhas do Ípsilon (8/20).

(pf)

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Consulte a oferta de formação na barra lateral do blog.

Retalho tem aumento substancial

Parece que o Natal é superior à crise.

No Reino Unido os valores do retalho anunciam um brusco aumento das vendas (1,5% com comparação com o período homólogo).

Fonte Bookseller.

Milhões para caridade

A última obra de JK Rowling (Os Contos de Beedle, o Bardo) já angariou 4 milhões de libras para a Children's High Level Group, uma organização de apoio a crianças de risco na Europa central e de leste.

Fonte BBC.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Pinter

Harold Pinter (Nobel de 2005) faleceu hoje, aos 78 anos. Ler no Público.

Bom Natal!


Imagem retirada daqui.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Para todos um bom Natal


Um bom natal para todos, com muitos livros no sapatinho, são os votos sinceros de toda a equipa Booktailors.

Retirado daqui.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Bertelsmann compra Brockhaus

A famosa editora alemã de enciclopédias, Brockhaus, acaba de ser adquirida pela Bertelsmann, via Wissenmedia, uma das empresas da Arvato, o braço gráfico do grupo.

Fonte Bookseller.

Afinal compensa

Judith Reagan não é uma editora muito respeitada no mundo da edição. Responsável por alguns dos mais polémicos livros, foi despedida pelo Rupert Murdoch (da Reagan Books, um editora do Grupo HarperCollins) após o caso «If I Did It», de OJ Simpson.

O resultado não podia ter sido melhor para ela, com o tribunal de Nova Iorque o antigo patrão a indemnizá-la em 10.75 milhões de dólares.

Fonte Quill & Quire.

Descontos, descontos

Em Portugal, e para os livros que estão ao abrigo da Lei do Preço Fixo, a prática de descontos neste volume não é permitida. No Reino Unido, porém, com um mercado mais liberal, a média de descontos efectuados ronda os 37% sobre o preço de capa, aumentando o desconto médio de anos anteriores (34,6, em 2007 e 33,6 em 2008).

Fonte Publishers Weekly.

Mills & Boon procura autores na Índia

A famosa editora de romances de cordel, mais conhecida em Portugal pela série Harlequim, iniciou um concurso que visa a descoberta de talentos da escrita apaixonada no subcontinente indiano.

O prémio oferecido é um ano de consultoria da equipa editorial da empresa, um computador portátil e jóias de diamante, para além de um ano de subscrição das publicações da empresa.

Campanha de marketing viral para o mercado indiano ou a certeza de que o subcontinente tem no seu âmago um entendimento superior do amor?

Fonte Bookseller.

Bibliotecas à beira da crise

A reportagem poderia ter origem em vários países, neste caso vem do Reino Unido.
Os bibliotecários estão reunidos para «salvar as bibliotecas», exigir mais fundos e a formação de quadros.

A campanha chama-se «Defend the Public Library Service» e vem do Sindicato UNISON.

Mais informações aqui.

Personalidades do ano da revista Time (1927-2008)

Aqui.

A importância do Natal para o sector livreiro

«Embrulho um Saramago, um Philip Roht, um Paul Auster e depois faço dezenas e dezenas de embrulhinhos, de livrinhos pequeninos para oferecer aos meninos e meninas de uma escolinha. Não temos tempo para mais nada, principalmente para escrever aqui no blog. Ainda bem, ao menos que se venda livros nesta época. É que a brincar a brincar o natal representa entre 25% a 30% da facturação de um ano.»

Pó dos Livros.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Psicólogos da treta e a leitura, por Francisco José Viegas

«B., ao telefone, contou-me que a psicóloga tinha «explicado» ao seu filho, na escola, que a sua recusa em ler se devia ao facto de tanto a mãe como o pai trabalharem «no mundo dos livros». Tratava-se de «uma revolta», não tão violenta como a dos gregos, mas enfim, uma revolta contra a família, o totem & o tabu. Sugeri que mãe e pai deviam ir fumar charros para o quarto do filho, encher-lhe os ouvidos com death-metal e acid, queimar os clássicos gregos na varanda em cerimónias rituais ou projectarem filmes da Bücherverbrennung nazi, e por aí adiante.»

Aqui.

Para quem está atrasado nas prendas de Natal...

A Tinta da China preparou uma selecção especial para os seus leitores. Com 30% de desconto.


O editor que está por trás do sucesso de 'Equador'

O DN publica hoje uma peça que aborda a forma como foi aceite e trabalhado o original de MST por parte dos seus editores, Lobato Faria e Gonçalo Bulhosa (este último viria a abandonar o projecto Oficina do Livro, fundando posteriormente a extinta Palavra). Excertos (sublinhado nosso):

«António Lobato Faria é um dos dois editores por detrás do sucesso editorial do primeiro romance de Miguel Sousa Tavares. Imprimiu 30 mil exemplares para o lançamento, mas já reimprimiu essa quantidade doze vezes e confia que chegará a meio milhão.
(...)
Enquanto ouviam Miguel Sousa Tavares contar o argumento do livro que pensava escrever, os editores António Lobato Faria e Gonçalo Bulhosa tiveram imediatamente a certeza de que estavam com o maior best-seller que a Oficina do Livro iria publicar.
(...)
A partir desse momento, conta o editor António Lobato Faria, com o que "já sabíamos do mercado editorial e do protagonismo na sociedade portuguesa do autor era fácil prever o efeito que iria criar uma história destas no leitor". Acrescenta: "Não tínhamos a noção de quantas páginas iria fazer, mas como éramos fãs incondicionais da sua escrita estávamos certos de que seria capaz de fazer um grande livro."
(...)
O modo como os dois editores acompanharam o processo de criação de Miguel Sousa Tavares é um pouco incomum na actividade editorial portuguesa, pois fizeram-no desde o princípio. Contada a história, diz António Lobato Faria, o próprio autor foi interagindo com os editores e, após um período de poucos meses em que não pegou no manuscrito, isolou-se e deu início à escrita: "O sucesso da colectânea de textos do David Crockett deu-lhe muita confiança." Considera, no entanto, que "mais tarde ou mais cedo iria fazer um romance porque é um contador de histórias e esta já germinava há dez anos. Vê-se que o livro tem muita memória, existem cheiros e ambientes próprios de quem conhecia bem o cenário de S. Tomé."

O editor confessa que a boa colaboração com Miguel Sousa Tavares decorreu por mérito do próprio porque "os editores deram o contributo que queria. Teve a segurança e a abertura para rapidamente interagir connosco, mas nunca nos imiscuímos no seu trabalho. Se solicitava uma opinião - e isso é raro nos autores nacionais, que preferem a solidão criativa - nós dávamos-lha".

Miguel Sousa Tavares escreveu um primeiro bloco de texto e deu-o a ler aos editores, interrompendo a reclusão que exigiu a si próprio com a suspensão de todas as colaborações que mantinha na imprensa e, explica, "de tempos em tempos íamos almoçar e conversar. A nossa reacção era de muito cuidado e principalmente pretendíamos motivá-lo. Fazíamos um ou outro reparo sobre um excesso de descrição ou de uma personagem menos bem desenhada e pouco mais porque o Equador era um livro muito forte e com vários episódios interessantes no decorrer do livro".
(...)
"O Miguel não começou a escrever aqui, é o culminar de uma carreira que seria impossível sem a sua bagagem. Tem boa capacidade de comunicação e explodiu numa altura em que a sociedade queria que se contassem histórias nos livros em vez de exercícios de escrita inócuos."Quanto à missão do editor, Lobato Faria define que hoje "se confunde com a do marketeer. É alguém que tem a obrigação de fazer o livro chegar ao maior número de pessoas e deixar-se de preconceitos em relação à obra literária. Não pode pensar que se evitaria o Equador só porque era muito grosso".»

Aqui, outra peça do DN que analisa

As vantagens dos novos pavilhões da Feira do Livro

A APEL emitiu uma circular pelos seus associados, na qual apresenta as principais vantagens dos novos pavilhões. Reproduzimos aqui, com a devida autorização da APEL este documento. A APEL, através do email comissaofeiras@apel.pt, convida ainda a que todos dirijam à Associação as dúvidas e sugestões que considerem necessárias / pertinentes.

«

I
Pontos críticos dos pavilhões existentes que corrigimos com os novos:

• Montagem/desmontagem difícil e morosa;
• Abertura lenta, a carecer de duas pessoas para a sua efectivação e com perigo de danos físicos;
• Estrados desadequados para o fim a que se destinam;
• Não é possível interligá-los;
• Entrar e sair, quando está em funcionamento, é desconfortável e difícil;
• Estética obsoleta;
• Demasiado grandes, 400 cm x 250 cm:
o Precisam de muitos livros;
o São de difícil transporte;
o Em terreno inclinado ficam com grandes diferenças de quota entre pontas;
• Os proprietários, de uma forma geral, são os participantes, com as seguintes desvantagens:
o Temos de pagar a armazenagem, quer em instalações próprias, quer em alheias;
o Dificulta, ou impossibilita, a mudança de todos os pavilhões de uma só vez.
• Economicamente dispendiosos;
• Difíceis de controlar no roubo de livros e atendimento devido às laterais;

II
Características dos pavilhões propostos:
• Montagem/desmontagem relativamente simples e mais rápida;
• Podem ser montados de três formas:
o Balcão completo (fig-1)
o Aberto (fig-2)
o Misto (fig-3)
• Abertura e encerramento muito simples, realizável com uma só pessoa e sem perigo de danos
físicos;
• Permitem ligação lateral, com comunicação interior, de ‘n’ pavilhões;
• Porta lateral que permite entrar e sair facilmente, mesmo quando se encontram em
funcionamento;
• Estética moderna;
• Mais pequenos, 319 cm x 201 cm, com as seguintes vantagens:
o Ficam apresentáveis com menos livros, o que facilita a vida aos editores mais pequenos;
o São de transporte fácil;
o Em terreno inclinado ficam com diferenças de quota, entre pontas, pouco significativas;
o O custo de participação é menos elevado;
• Os participantes deixam de ser os proprietários, com as seguintes vantagens:
o Permitem a renovação integral da feira a cada 4-5 anos;
o A sua armazenagem, montagem/desmontagem e manutenção deixam de ser
problema/encargo dos participantes;
o Deixa de ser necessário o investimento de compra;
• Área de atendimento mais reduzida e somente frontal (supressão das laterais):
o Dificulta o roubo dos livros;
o Aumenta a eficácia do atendimento;
o Facilita a abertura e o encerramento, tornando-os mais rápidos;
o Possibilita a colocação de estantes nas laterais interiores;
o Permite a porta lateral de entrada/saída;
o Permite a acoplagem lateral de diversos pavilhões
• Estantes na retaguarda, laterais e por baixo do balcão;
• Materiais leves.



A Cavalo de Ferro também já chegou ao Twitter

Para seguir aqui.

Woolworths encerra

A mega-rede livreira Woolworths encerra as suas portas no próximo dia 5 de Janeiro.

São 807 superfícies que irão encerrar sequencialmente (200 lojas a 27 de Dezembro, outras 200 lojas a 30 de Dezembro, mais 200 lojas a 2 de Janeiro e as restantes a 5 de Janeiro), sendo que 27.000 trabalhadores não serão para já despedidos, sendo transferidos, por ora, para as lojas Woolies.

Fonte Bookseller.

Bertelsmann vende clubes do livro

Bertelsmann acaba de anunciar a venda do Clube do Livro do Reino Unido (Book Club Associates), na sequência da estratégia que tinha sido anunciada há alguns meses atrás após a venda do Clube do Livro norte-americano.

Recordamos que esta venda não significa a venda do Círculo de Leitores, mas sim uma estratégia que irá, inclusive, beneficiar, em termos de investimento, a Direct Group/Bertelsmann em Portugal.

Fonte Bookseller.

Maior grupo editorial russo compra direitos de obras de José Rodrigues dos Santos

«O maior grupo editorial russo comprou os romances de José Rodrigues dos Santos "Codex 632" e "A Fórmula de Deus", anunciou hoje a Gradiva, editora portuguesa do autor.»

Ler no Público.

APEL prepara plano conjunto para fortalecer e unir sector

Uma notícia do Público dá conta das medidas que a APEL pretende levar a cabo para «fortalecer e unir o sector». Realçando que a APEL foi a única associação empresarial "que representou os editores portugueses na última de Feira de Frankfurt" e que a sua associação representa 75% do sector editorial portuguesa em 2009", Rui Beja aponta as acções para o futuro (para além das Feiras do Livro de Lisboa e Porto):

- realização de tertúlias;

- reactivação da formação profissional;

- criação de laços de comunicação mais estreitos, nomeadamente através do envio regular de uma "newsletter" aos associados;

- criação de um gabinete próprio de comunicação, e um outro para os sócios;
- fortalecimento de relação com organismos nacionais e internacionais.

Rui Beja anunciou ainda que, em 2010, a agência do ISBN realizará o seu congresso internacional em Lisboa.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Como cuidar dos seus livros no Natal

sábado, 20 de dezembro de 2008

Postal de Natal da Lisboa Editora

Os postais de Natal, independentemente do sentimento e intenções que comportem, tendem para ser mais ou menos anódinos. Foge por isso deste diapasão o postal de Natal da Lisboa Editora, onde a mensagem de Natal é também um cartão (amarelo, pelo menos) à actual situação dos professores. Uma boa peça de marketing do livro.


sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Nuno Júdice na Colóquio Letras

«Nuno Júdice é o novo director da Revista Colóquio-Letras, na sequência da decisão do Conselho de Administração da Fundação Gulbenkian de nomear uma nova direcção e um conselho editorial para a revista, de modo a garantir a sua publicação regular e os compromissos assumidos perante o público e os assinantes, lê-se no comunicado enviado à imprensa pela Fundação Gulbenkian. O conselho editorial da Colóquio-Letras será presidido por Eduardo Lourenço.»

Recorde-se que Nuno Júdice sucede a Joana Varela na direcção da revista. E recorde-se ainda que o processo de afastamento de Joana Varela ainda não é claro para muitos.

Fonte: Ciberescritas.

Ainda António Lobo Antunes nas Caldas

«No final do Café Literário organizado pela Livraria 107, o escritor António Lobo Antunes, depois de assinar mais de duas centenas de livros dos presentes, António Lobo Antunes declarou que se sentiu muito honrado com a homenagem feita pela autarquia das Caldas.»


Ler aqui.

A foto é retirada do Jornal das Caldas, na qual vemos o autor e a livreira (mais doce que conheço) da Loja 107, Isabel Castanheira:



(pf)

Top de perguntas estranhas dos clientes da Poesia incompleta

«
- Mas isto é só mesmo poesia?

- Tem todo o tipo de poesia ou só da que rima?

- Há aqui aquele poeta, ai-como-é-que-ele-se-chama, que tem um livro sobre o amor, que tem amor no título?

- Tem poemas para senhoras?

- Os livros de poetisas estão misturados com os outros?

- Há poetas de côr?

- Tem alguma coisa temática sobre crianças ou desporto ou poemas que falem sobre o comer e o beber?
»

Aqui.

A crise contínua dos livros

A ler este artigo do autor Lawrence Osborne sobre a crise dos livros que, segundo o autor, já vem de longe. Excertos:

«[Publishing] is always in crisis, the way that people suffering from emphysema always have coughs.
[…]
Very little of the recent cutbacks and consolidation are the product of the economic meltdown. They are the result of several years of bad decisions.
(...)
In other words, publishing has drifted into the paper-thin celebrity culture that defines just about every other domain, and which is rendering American culture as dull and monotonous as anything in Western history.»

Liberdade de expressão

O PEN Club inglês e várias organizações de apoio à liberdade de expressão querem que o governo inglês ouça a opinião pública e altere (liberalizando mais) os critérios de liberdade de expressão.

Em causa está a Lei da Difamação, cujos contornos implicam que (a título de exemplo) se possa processar alguém que, estando no estrangeiro, diga algo ofensivo que possa ser lido em Inglaterra.

Ler aqui.

Vendas de livros nos EUA quebram 20%

Segundo valores apresentados pela Association of American Publishers, Outubro foi um mês de forte quebra (20,1%), em especial com a quebra de 23% dos paperbacks para o público em geral.

Estes valores vieram piorar os resultados de um ano terrível para o mercado do livro nos EUA.

Aqui.

Kindle… e o resto

Vejam estas listagens comparativas que o Kindle apresentou, comparando-se aos diversos produtos da concorrência. Aqui: The Kindle Wordpress.

Liquidações na Woolworths

Domingo foi dia de liquidações na gigante rede livreira Woolworths. Com os conhecidos problemas que têm aqui sido referenciados, a empresa, com cerca de 800 pontos de venda e 30.000 trabalhadores, vendeu ao desbarato os seus fundos.

Os resultados foram filas de compradores e o melhor dia de vendas da história da empresa. Ao final do dia as prateleiras estavam vazias.

Aqui.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

CPI prepara-se para demitir trabalhadores

Em 2000 o grupo industrial gráfico CPI adquiriu uma das históricas gráficas inglesas, a Mackays of Chatham. Agora, em tempos de crise, iniciou as negociações com os trabalhadores dessa subsidiária com o objectivo de despedir 70 pessoas.

Fonte Print Week.

Parabéns ao Público

Segundo o Indústrias Culturais, são já 1700 os vídeos colocados pelo público na sua plataforma online. De facto, é notável.

Vila Viçosa investe 2,4 M€ na construção de biblioteca

«O município alentejano de Vila Viçosa (Évora) vai construir em 2009 a Biblioteca e Arquivo Municipal, num investimento de cerca de 2,4 milhões de euros, disse hoje à agência Lusa o presidente da autarquia, Manuel Condenado»

Ler no Diário Digital.

Avelino Ferreira Torres promete livro que irá "fazer estragos"

O título é do Público e é retirado da notícia do referido jornal que dá conta do livro a lançar em 2009 por Avelino Ferreira Torres. Aqui.

Biblioteca digital para crianças lançada hoje

«Muito se tem dito sobre os hábitos de leitura dos portugueses não serem os ideais, principalmente os dos mais novos que, cada vez mais, se deixam enfeitiçar pela televisão e, acima de tudo, pela Internet. Como ultrapassar estas dificuldades? Juntam-se os livros à Internet. Desta associação nasceu a Biblioteca de Livros Digitais, que disponibiliza livros dirigidos a crianças e jovens para leitura online.»

Ler no Público.

Amazon mostra as garras

A Amazon.co.uk foi surpreendida, nas suas instalações, por uma equipa de reportagem da Times. O resultado foi a denúncia desta publicação que, neste Natal, a Amazon não está para brincadeiras, tendo obrigado os seus trabalhadores (precários e não precários) a estarem os 7 dias da semana nas instalações, castigando quem «ficar doente».

Essas e outras revelações no Times.

O fim dos críticos literários?

No Guardian, periódico conhecido pelo elevado valor da sua crítica literária, Peter Wilby escreve sobre as recentes demissões de influentes críticos pertencentes a meios de relevo (Daily Telegraph e Time Out).

Da crítica à opinião, da democratização da opinião à Internet, Peter Wilby escrutina um dos temas que preocupa o mercado actual, reduzindo a certeza da qualidade face aos clientes e a avaliação e divulgação por critérios de qualidade e relevância cultural.

Ler aqui.

Guiness entra para o Guiness

O Guiness Book of Records acaba de bater o seu próprio recorde de vendas. Trata-se de 11% de crescimento, que levou a que o livro esgotasse ainda antes de acabar o Natal.

Via Bookseller.

Lobo Antunes

Vejam aqui porque é que Rogério Casanova acha que Lobo Antunes é um cordeirinho.

Prémio Literário Fnac 2008 em Janeiro de 2009 nas bancas

O romance vencedor do Prémio Literário Fnac/Teorema 2008 (A casa do esquecimento, de Fernando Dinis), estará disponível nas livrarias em Janeiro de 2009.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Declarações de António Lobo Antunes

Segundo o Jornal Regional, das Caldas da Rainha, na sexta-feira passada António Lobo Antunes teceu críticas à sua editora, aquando do recebimento da medalha de ouro da Cidade das Caldas da Rainha.

Segundo o jornal:
«António Lobo Antunes foi muito crítico das editoras portuguesas, em especial dos grandes grupos que foram criados recentemente. Nem o grupo Leya, que comprou a Dom Quixote e edita os seus livros foi poupado às críticas. Revelou mesmo que está arrependido por ter assinado por aquele grupo.»

Fonte Jornal Regional.

Brasil: mulheres lêem mais

Ler mais no PublishNews.

contos de Beedles, o bardo, J.K.Rowling, vendeu 3 milhões

«O livro «Os contos de Beedle, o Bardo», da britânica JK Rowling, vendeu já 2,6 milhões de exemplares, arrecadando 4,2 milhões de euros em todo o mundo, desde o seu lançamento no passado dia 4. »

Ler no Diário Digital.

Bibliotecas (Brasil): 13% dos materiais didácticos não devolvidos

«A cada fim de ano lectivo, em média 13% dos livros didáticos não são devolvidos pelos alunos da rede pública ou precisam ser aposentados em função do mau estado de conservação»

Ler aqui.

Curso de Escrita Reconstrutiva, de Possidónio Cachapa, revisitado por Pedro Vieira

O curso de escrita criativa, dirigido por Possidónio Cachapa, que anunciámos ontem, mereceu uma (excelente, diga-se) ilustração de Pedro Vieira. Muito obrigado pela generosidade, Pedro.

Prémio Juan Rulfo para mexicano e norte-americano nascido em Cuba

«O mexicano Ignacio Padilla e o norte-americano Jorge Dávila Miguel, nascido em Cuba, venceram hoje ex-aequo em Paris o Prémio Juan Rulfo 2008 na categoria de conto, respectivamente pelas obras "Los Anacrónicos" e "La Mensajera".»

Ler aqui.

'Temos uma parceria para a vida'

Diz Pilar del Rio, em mais uma reportagem, desta feita do JB Online, dedicada ao casal-Saramago. Aqui.

O Segredo é o livro mais vendido em 2008

Segundo a LeYa Lua de Papel, o best seller O segredo é, pela segunda vez consecutiva, o livro mais vendido. Reproduzimos aqui um excerto do press da editora:

«Segundo dados da GfK – uma multinacional alemã de estudos de mercado presente em mais de 100 países – até à semana 50 deste ano, O Segredo, de Rhonda Byrne (edição Lua de Papel) era o livro mais vendido do ano em Portugal em termos absolutos – ou seja, independentemente das categorias. O livro repete assim o feito conseguido em 2007, ano em que foi também, e por larga margem, o livro mais vendido no nosso país.Recorde-se que a Lua de Papel já colocou no mercado 435 mil exemplares de O Segredo, num total de 21 edições, entre a versão standard (16 edições), em capa dura (três edições), e a versão numerada e limitada de 5.000 exemplares».

Ler no Público.

Independent Alliance tem ano mirabilis

A Independent Alliance (Reino Unido), o projecto de aliança entre editores independente em vários campos, nomeadamente na distribuição, teve um crescimento de 70% neste ano de 2008.

Os editores que compõem esta alianças são: Faber and Faber, Atlantic Books, Canongate, Icon Books, Profile Books, Short Books, Quercus Publishing, Serpent's Tail, e Granta.

Fonte Bookseller.

A Casa Fernando Pessoa

Editorial
Paulo Ferreira


Luis Graça, num comentário ao post que transcreve excertos da entrevista de Inês Pedrosa ao Público, aponta as potencialidades da Casa Fernando Pessoa (CFP), incluindo a nível afectivo, e da possibilidade de se fazerem coisas sem ou com pouco dinheiro. Não posso estar mais de acordo. Aliás, com o orçamento minúsculo de que a CFP dispõe, não pode ser de outra forma.

Congratulo por isso a CFP, na sua directora, Inês Pedrosa, por estar a reunir apoios para viabilizar alguns projectos, recorrendo a privados como o Grupo LeYa («Temos também um projecto de edição contínua de textos em torno de Fernando Pessoa com o grupo editorial Leya. Estamos a estudar o modelo.»); congratulo a a CFP, na sua directora, Inês Pedrosa, por não dar mostras de estar disposta a baixar os braços face aos constrangimentos financeiros que a instituição que dirige sofre.

As dificuldades financeiras não são de agora e já Francisco José Viegas (FJV) o apontara. Se a atitude de Inês Pedrosa (IP), ao pressionar politicamente a Câmara é correcta, é discutível, mas não a vou discutir. A Casa Fernando Pessoa tem uma herança e é com essa herança que IP, apesar de tudo, está disposta a lidar. A matéria-prima, as ideias e a vontade existem: a Casa tem uma excelente equipa, disposta a abdicar do pagamento de horas extraordinárias para que os eventos decorram after-hours (FJV em entrevista à VISÃO elogiou publicamente os seus colaboradores de então); é uma casa plena de simbolismo e afecto que pode, e deve como está a ser, capitalizado; IP apresentou algumas ideias para o merchandising pessoano, que, como a própria explicou oportunamente, não traria mais verbas para a Casa; afrontou pessoalmente Pinto Ribeiro, desafiando-o a concretizar a sua afirmação de que Pessoa teria mais valor económico que a PT.

A Casa faz parte do património português, é Lisboa, cada vez mais. E para isso estará decerto IP grata ao seu antecessor, pelas bases que deixou. FJV abriu a casa à cidade e aos leitores, através da dinamização de encontros, lançamentos, debates e tertúlias com o livro como protagonista, e que deram variadíssimas vezes páginas de jornais à Casa. As editoras perceberam que tinham ali um espaço nobre para os seus lançamentos e aproveitaram-no. Para alguém que, como eu, tendo nascido em Lisboa, viveu sempre na periferia, foi a descoberta “real” da casa. Mas paralelamente a tudo isto, FJV teve ainda o condão de criar plataformas (gratuitas) de comunicação directa com todos os interessados, através da dinamização do blog Mundo Pessoa – o que alargou os seus públicos, ao mesmo tempo que contribuiu para o aumento do ruído (ruído bom, entenda-se) em volta da Casa; com o prestígio e notoriedade que goza conseguiu também ele reunir alguns patrocínios; que as pessoas olhassem para Casa com outros olhos. Com o seu estilo e empenho pessoal irrepreensível, colocou a Casa na moda, tornando-a um espaço de encontro de leitores, editores e outros profissionais – o que agora será decerto um bom argumento para a obtenção de patrocínios que tanta falta fazem à Casa.

Inês Pedrosa está a colocar a fasquia muito elevada para a Casa, e é por esse cânone que será julgada. O que me parece injusto. A ambição de IP é salutar, bem-vinda e deve ser motivo de regozijo para todos. Na altura em que Inês Pedrosa decidir abandonar a Casa, num hábito que é tão nosso de criticar tudo e todos, não nos devemos esquecer disto.

Paulo Ferreira

Espaço Miguel Torga arranca no próximo mês

«A construção do Espaço Miguel Torga, em Sabrosa, tem início no próximo mês, com um investimento previsto de 2,7 milhões de euros, para homenagear o mais conhecido dos escritores transmontanos, anunciou a Autarquia.»

Ler no JN.

Livro português sobre Doors ganha prémio

«"Contigo torno-me real", livro de Rui Pedro Silva sobre Jim Morrison e os Doors, foi distinguido com uma menção honrosa no Festival do Livro de Londres, em Inglaterra, disse o autor»

Ler no JN.

A Casa Fernando Pessoa, por Luis Graça

Luis Graça, num comentário ao post que transcrevia excertos da entrevista de Inês Pedrosa ao Público, aponta as potencialidades da Casa:

«Com dinheiro pode-se fazer muita coisa.

Sem dinheiro também.

Com dinheiro pode-se fazer muita coisa...mais bem feita do que sem dinheiro. Tendencialmente.

A Casa Fernando Pessoa começa por ser um espaço físico. De elevado valor espacial e afectivo.

Preencher esse espaço físico com iniciativas não implica só dinheiro. Há muitas iniciativas viáveis, com a colaboração altruísta dos intervenientes.

Para editar a "Tabacaria" (revista de grande qualidade) é preciso dinheiro. Sem dúvida. Para realizar um encontro com poetas radicados em Lisboa...é preciso apenas organização, datas, boa vontade.

Senti-me sempre muito grato e muito honrado por todas as ocasiões em que estive atrás da mesa na Casa Fernando Pessoa.
Nunca me passou pela cabeça receber dinheiro. Muito menos com o produto das vendas de um postal com um poema meu ("Somália"), resultante de um encontro realizado pela Locomotiva Azul e acolhido pela Casa Fernando Pessoa, nos seus primeiros tempos.

Para realizar iniciativas, a custo zero, na Casa Fernando Pessoa, há que contar com a boa vontade das pessoas. Sem dúvida. Mas ela existe, de forma pronunciada.

Sempre houve belíssimas iniciativas na Casa Fernando Pessoa, e a crise já vai com uns anitos.

Recuperar a "Tabacaria" parece-me primordial. E também os encontros "Primavera em Lisboa", organizados em parceria com o PEN CLUBE. Isto sim, já "manda ventarolas" em termos financeiros.

Mas a mais-valia de ter um espaço prestigiado disponível pode ser muito bem aproveitada sem grandes fortunas. »

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Para uma certificação ambiental de papel mais eficaz

O Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC) vai rever as regras de acreditação ambiental, de forma a torná-las mais eficazes e simples de entender pelo público.

Para já vão apenas estudar a forma de o conseguir, sendo os resultados posteriormente publicados.

Fonte Booseller.

Editor jornalístico de livros da Time Out Inglesa é despedido

É o segundo responsável pela divulgação de livros a ser despedido num curto espaço de tempo na imprensa inglesa.

Fonte Guardian.

«Com menos de 300 mil euros de orçamento, não vale a pena estar aqui»

Assim o diz Inês Pedrosa, cuja entrevista, publicada nas páginas centrais do Público de hoje, pode ser lida aqui. Excertos:

«Com que verbas pode contar este ano?
Quando entrei para a Casa, havia um orçamento de 15 mil euros, que depois o director municipal de cultura, Rui Pereira, aumentou para 35 mil. Converteu cem mil euros das verbas para as obras que não foram feitas em dinheiro para programação, o que nos permitiu fazer o congresso internacional dedicado a Pessoa. A isto há que juntar 70 mil que conseguimos de patrocínios das juntas de freguesia, da Leya e da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. Com esses apoios fiz o encontro de escritores dos dois lados do Atlântico Letras em Lisboa e filmes de dois minutos para a RTP. A ideia era passarem os filmes uma vez por dia, passaram várias. Deram-nos espaço mas não nos deram um tostão. No ano do 120.º aniversário do nascimento de Pessoa, a RTP tinha obrigação de fazer qualquer coisa. Assim como o Ministério da Cultura: não vi o que é que fez para comemorar ou ampliar o Pessoa este ano.
(...)
Se tiver menos de 300 mil euros vai-se embora?
Vou tentar arranjar o que falta, primeiro junto de empresas. Sei que o orçamento está muito curto, mas há a possibilidade de nos candidatarmos às verbas do casino e do Turismo de Lisboa. Gostaria que a TAP se tornasse nossa patrocinadora oficial. Mas há quem veja isto de forma política: não apoiam porque não gostam de António Costa, ou porque temem que ele seja substituído por Santana Lopes.

Chegou a fazer um ultimato a António Costa por causa do orçamento?
Não fiz ainda nenhum ultimato. Ele disse-me que arranjava os 300 mil euros.
(...)
A revista Tabacaria acabou?
Vamos fazê-la renascer, não necessariamente com esse nome. Tem de ser bilingue, além de fortemente literária. Pessoa já não é só de Portugal - aliás, nunca foi. Temos também um projecto de edição contínua de textos em torno de Fernando Pessoa com o grupo editorial Leya. Estamos a estudar o modelo.

Onde irão buscar o material?
Temos por função estimular os artistas, por um lado, e por outro criar pensamento, chamar os estudiosos a criar textos sobre Pessoa. Esta casa tem de ser aberta a esse cruzamento de trabalho e de inspiração sobre Pessoa. Quero absolutamente conseguir que a câmara seja co-produtora do filme Livro do Desassossego que João Botelho vai fazer. É essa a função da Casa. Não é um sítio onde se pode fazer umas exposiçõezinhas que as galerias não aceitaram. Tem que ter produção própria.
(...)
Quando ficarão os livros digitalizados acessíveis on-line?
Os primeiros dentro de dias. Mas é uma complicação: o serviço informático da câmara tem demorado. Estamos também a restaurar os livros todos da biblioteca. Metade estava em estado miserável. É um elemento da equipa da digitalização, que sabe de restauro, que o está a fazer. »

Quebra de vendas na Watersone

A mega-rede livreira inglesa Waterstone registou quebras semestrais de 3,8% na venda de livros até ao dia 25 de Outubro. A quebra representa cerca de 10 milhões de libras, em relação a igual período do ano passado.

Ler na Bookseller.

Bruáá no Twitter

Depois da Porto Editora e da Presença, a Bruáá rende-se ao twitter. Ver aqui.

Curso de Escrita Reconstrutiva (escrita criativa), por Possidónio Cachapa

A Booktailors apresenta o seu primeiro curso de escrita criativa - um curso de autor, sendo este um autor maior da nossa literatura. A apresentação do curso, redigida pelo próprio Possidónio Cachapa, é bem exemplificativa do que se pretende.

«É cada vez maior o número de pessoas que escreve e publica. Entre esses, há alguns que possuem uma voz mas que insistem em escrever o que lhes parece certo, vendável ou que pode agradar à família próxima. Historicamente está provado que este tipo de escritores nunca vencerá a morte e que provavelmente os seus livros serão vendidos a peso muito antes dela.
Este curso, limitado nas inscrições, está destinado aos que gostariam de encontrar os tomates que o seu conformismo ou as confortáveis rotinas insistem em esconder.

Objectivos:
- Ganhar consciência da quantidade de lixo sem interesse que insistiu em publicar. Verificar se no meio de tanta inutilidade existe alguma coisa que se aproveite ou pelo menos uma pista que lhe ilumine a cegueira branca (“Blind Mess”, em lanzarotês).

- Destruir as rotinas anteriores e mandar às urtigas todos os que por razões de amabilidade, afecto ou simples ignorância, lhe disseram que “tem de continuar a sua maravilhosa escrita”.

- Aprender a rir dos editores que se oferecem para continuar a publicar se “fizer um livro que vá ao encontro do mercado”.

- Produzir textos e aprender a reformular por dentro a sua própria escrita de forma a na hora da sua morte não morrer exclamando “Só fiz merda”.

Destinatários:
- Escritores publicados e com vontade de reverem os seus processos.

- Gente que seja capaz de deixar o ego à entrada da porta, que saiba que vai ser tratada pelo primeiro nome e que esteja disposta a correr descalça (este recurso pedagógico poderá não ser utilizado).»

Formador: Possidónio Cachapa.
Possidónio Cachapa nasceu em Évora, tendo também vivido nos Açores, na Suíça e actualmente em Lisboa. Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses), na Universidade Nova de Lisboa, estudou também realização, argumento e imagem.

Assim, divide a sua actividade de escritor com a de professor/ formador, tradutor, encenador, argumentista (de destacar entre outros, KISS ME, de António da Cunha Telles, MARIA E AS OUTRAS, de José Sá Caetano e adaptação, em pré-produção do filme de animação DO CÉU E DA TERRA, a partir do romance Viagem ao Coração dos Pássaros) e realizador, sendo autor de diversas curtas e longas-metragens. Escreveu crónicas e teatro, sendo um dos sócios-fundadores da Associação Portuguesa de Argumentistas e Dramaturgos e colabora de forma permanente em diversos jornais e revistas nacionais (Jornal de Letras ).

Obras publicadas: Materna Doçura, Shalom, Viagem ao coração dos pássaros, Segura-te ao meu peito em chamas, O meu querido Titanic, O Mar por cima, Rio da Glória.

Calendário de aulas:
Março.
Dias 3, 5, 10 e 12 e 26, das 19 h às 22 h.
Dia 21 de Março, aula de escrita no exterior, das 10.30h às 17.30h.
[pausa]
Abril. 14 e 16, das 19h às 22h.

Localização de curso: Bookoffice, Rua Nova do Almada, 59, 3º, com excepção da aula de 21.03.2008.

Preço: 250 euros.

Total de horas: 28.

Para pré-inscrição, enviar um email com referência Possidónio Cachapa no "assunto" para: formacao@booktailors.com. Deverão enviar um texto de 3000 caracteres em anexo que será analisado pelo formador.


Abaixo encontram este curso visto pelos olhos do Irmão Lúcia:

Livros cá de casa, por Jorge Reis-Sá

Jorge Reis-Sá comenta no seu Rua da Castela a inserção da página "livros cá de casa", na qual o Actual dava a conhecer os vários livros produzidos pelos redactores daquele suplemento:

« facto de no Actual desta semana se colocar uma página com os "livros cá de casa" é de louvar. Sem ironia. É mesmo. Antes isso do que os colocar entre os outros, como quem não quer a coisa. O Expresso não é isento, os seus jornalistas não são isentos e têm todo o direito de ter uma página de publicidade no seu jornal. Acho pior quando, sob a capa de crítica de livros, alguns se criticam mutuamente, como se fossem todos muito isentos.»

Para ler na integra aqui.

E-Books em consolas e telemóveis

«Não se fala de outra coisa. A Nintendo confirmou esta semana os rumores de que a sua consola DS (portátil) irá servir para ler e-Books. A notícia foi dada pela “PC Pro” online, que diz também que vai ser lançado um cartucho para a DS com uma colecção de 100 obras clássicas (100 Classic Books Collection) e os leitores irão conseguir usar os dois ecrãs da consola (lado a lado) como se tivessem nas mãos um livro aberto. Este cartucho vai estar à venda na Europa no dia 26 de Dezembro.»

Ler aqui na integra a coluna Ciberescritas, de 12.12.2008.

A reabertura da Leitura, por João Paulo Sousa

«Felizmente, nem todos os passos no sector livreiro são em falso. Sem pompa e sem circunstância, mas com livros, a Leitura, do Porto, agora inserida no grupo Bulhosa, reabriu o espaço da rua de Ceuta no passado dia 5 de Dezembro»

Ler aqui, na integra, o artigo de João Paulo Sousa sobre a reabertura da Leitura no Porto.

Obras com Prémios Pen Club mostram vitalidade Literatura

«As obras distinguidas hoje com os Prémios Literários do PEN Clube Português representam uma demonstração concreta da vitalidade e do pulsar da nossa Literatura», defendeu hoje o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva. »

Ler no Diário Digital.

Willey em contra ciclo

O grupo editorial técnico Willey & Sons contraria o mercado e obtêm um crescimento de 33%, muito devido à aquisição da Blackwell. Excluindo essa aquisição, o crescimento da editora é real, e de quase 5%. Europa e Ásia são os mercados de referência.

Fonte Bookseller .

Prémio José Saramago vai ganhar dimensão ibérica

O prémio José Saramago, até agora atribuído de dois em dois anos pelo Círculo de Leitores a um escritor com menos de 35 anos que editasse uma obra de ficção em língua portuguesa, vai passar a ter "carácter ibérico". O prémio passará a ser atribuído em Portugal e em Espanha em anos intercalados.

Ler no Correio da Manhã.

João Gonçalves director de marketing das editoras do Direct Group/Bertelsmann

A Meios e Publicidade, na sua newsletter, anuncia hoje o que a LER já anunciara na passada sexta-feira: João Gonçalves muda-se da Oficina do Livro para o grupo Direct Group/Bertelsmann, assumindo as funções na direcção de Marketing das editoras.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Editora japonesa utiliza RFID nos livros

No mundo do livro o caso não é inovador, tendo tido a extinta Byblos como precursora no seu uso em Portugal. Lá fora, a editora médica japonesa Shogakukan introduziu o sistema RFID no seu fundo editorial, de 70.000 títulos.
Dessa forma a editora controla as suas colocações e consignações, permitindo gerir as vendas em tempo real, e também reduzindo os gastos com as devoluções.

Essa iniciativa está associada a alterações no processo de comercialização ao retalho, permitindo gerir um modelo flexível onde o livreiro possa comprar o mesmo livro quer em firme quer em consignação (subsequentes).

Com o RFID todos os livros são individualizados, permitindo associar cada item ao seu documento específico e analisar os seus custos respectivos.

Fonte RFID Update.

Beedle em primeiro

Chegou, viu e venceu. O último livro de J.K Rowling subiu directamente para primeiro lugar no mercado internacional.

Via Bookseller.