segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Psicólogos da treta e a leitura, por Francisco José Viegas

«B., ao telefone, contou-me que a psicóloga tinha «explicado» ao seu filho, na escola, que a sua recusa em ler se devia ao facto de tanto a mãe como o pai trabalharem «no mundo dos livros». Tratava-se de «uma revolta», não tão violenta como a dos gregos, mas enfim, uma revolta contra a família, o totem & o tabu. Sugeri que mãe e pai deviam ir fumar charros para o quarto do filho, encher-lhe os ouvidos com death-metal e acid, queimar os clássicos gregos na varanda em cerimónias rituais ou projectarem filmes da Bücherverbrennung nazi, e por aí adiante.»

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