sábado, 27 de dezembro de 2008

Buchholz

«Foi por volta de 1975. "Se fores para Lisboa, há lá uma das mais bonitas livrarias do mundo", disseram-lhe. Tradutora de profissão na sua Alemanha natal, casada com um português e então com dois filhos pequenos, Karin de Sousa Ferreira procurava trabalho e assim fez: escreveu para Lisboa, para a livraria do Sr. Buchholz, ficando a aguardar ansiosamente por uma resposta.

A resposta realmente chegou... só que em forma de bloco de gelo: "Não preciso de ninguém!" Sem o saber, Karin de Sousa Ferreira acabava de conhecer Catarina Braun, a lendária e temível funcionária da Buchholz que, com o seu "Não mexe no livro", ficou para sempre associada à história da casa. "Mas eu sei que o Sr. Buchholz está à procura!", insistiu. "Amada por uns e odiada por outros", consoante o tratamento que reservava aos clientes, D. Catarina não cedeu um milímetro...»

Hoje, no DN, uma peça dedicada à Buchholz. Aqui.