A LeYa estima que a adaptação de cada manual escolar ao novo Acordo Ortográfico poderá custar entre 4 e 5 mil euros. Segundo Carmo Correia, da LeYa, «É admissível considerarmos que este custo possa ser tido em linha de conta numa futura convenção de preços. Este factor não pode ser ignorado por nenhuma das partes».
Segundo esta responsável, a Leya pediu em Novembro do ano passado informações ao ME sobre o calendário de implementação da nova ortografia no ensino, mas não obteve até à data qualquer «informação precisa», alertando que só com uma boa calendarização será possível «abastecer o mercado atempadamente».
A APEL também apresenta as suas razões de queixa face ao Executivo pois «desde há dois anos» que tenta obter informações, sem sucesso: ««Os editores escolares da APEL aguardam instruções por parte do ME no que diz respeito à implementação do Acordo Ortográfico nas escolas. O pedido de informação foi feito há quase dois anos, mas acreditamos que o ME tem plena consciência das fortes implicações que este processo terá e da importância de que se reveste para a educação dos alunos», acrescentou fonte da comissão do livro escolar da APEL.»
Apesar da rentabilidade apertada de alguns projectos, a LeYa coloca de parte qualquer possibilidade de abandono destes projectos: «Se se entendeu do ponto de vista político e científico que se deve evoluir para o novo acordo, vamos acompanhar essa evolução».
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segunda-feira, 2 de março de 2009
O acordo ortográfico e o livro escolar
Postado por Booktailors - Consultores Editoriais às 09:36
Marcadores: Leya, Livro Escolar