sábado, 14 de fevereiro de 2009

Correntes D’Escritas - 6ª Mesa: É literatura tudo o que não é evidente

No auditório Municipal, juntaram-se Antonio Garrido, Eugénio Lisboa, Liberto Cruz, Manuel Gusmão e Pedro Sena-Lino. O debate foi moderado por Ivan Junqueira.

Com um tema considerado «controverso» por alguns, o debate deu-se com referências a física, geometria ou filosofia.

Eugénio Lisboa afirmou que «a literatura mostra, pinta, exibe, alimenta-se de tudo: evidências e não evidências».
Já Liberto Cruz, que considerou o tema não só controverso, como «rebarbativo», considera a literatura como «a mais impura das artes».
Manuel Gusmão acabou por ler alguns excertos de alguns poemas, por forma a demonstrar que «a evidência mata a poesia».
Antonio Garrido fechou o debate com uma ideia mais simples, dando como exemplo uma experiência pessoal. Quando era criança e estava doente, leu livros que muitos consideram como sendo de autores menores. No entanto, para o escritor espanhol, estes livros são especiais, pois foram os que o «fizeram gostar de literatura».

Para mais informações, consulte o site da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.

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