«Acreditamos no livro, na palavra escrita e nos hábitos de leitura como um dos principais factores de desenvolvimento democrático e enriquecimento sociocultural da Humanidade.
Acreditamos no papel fundamental que cabe a editores e livreiros como garante do futuro do livro e da palavra escrita. Acreditamos no querer e na competência de editores e livreiros para enfrentarem com sucesso os desafios que se colocam à sociedade em geral, e à nossa actividade em particular, com a transição de paradigma da “Era da Galáxia Gutenberg” para a “Era da Informação Globalizada”.
Em particular, acreditamos nas virtudes de um mundo editorial diversificado, conjugando diferentes projectos editoriais nas ideias, nas formas, nas vinculações empresariais e nas respectivas dimensões.
Acreditamos que os editores e os livreiros comungam da nossa convicção de que, para o sucesso da nossa actividade, é imprescindível um movimento associativo forte e coeso que congregue vontades, potencie os muitos interesses comuns e consensualize as divergências que ao longo da última década nos têm dividido.
Com base nestas convicções, apresentamo-nos ao sufrágio dos associados da APEL com um Programa de Candidatura e uma Lista de Candidatos que enfatiza os seguintes princípios:
- Defender intransigentemente a ética, os deveres e os direitos dos associados, em todos os domínios de intervenção que são competência da APEL;
- Representar os interesses de todo o tipo de empresas editoriais e livreiras, nomeadamente do mundo editorial e livreiro independente, contribuindo para a sua organização e funcionamento, através de projectos de cooperação de ideias e de partilha de esforços;
- Dar continuidade à modernização de métodos e meios de trabalho e optimizar metodologias de comunicação e informação entre os associados e entre estes e a sociedade em geral, tanto no que respeita aos instrumentos utilizados como na organização e concretização de acções de formação e de eventos públicos
relevantes;
- Ajustar os Estatutos da APEL e a sua organização interna em tudo quanto se mostre adequado para fortalecer a representação dos interesses dos editores e livreiros e o movimento associativo, dinamizar a actividade editorial e livreira, valorizar a imagem pública do sector e incrementar a capacidade de intervenção institucional que lhe é própria, potenciando todo o capital de prestígio e credibilidade granjeado, ao longo dos tempos, pelos profissionais do livro e pelos seus lídimos representantes; e
- Diligenciar no sentido de se alcançar a articulação e harmonização do movimento associativo, com espírito de consenso, postura assertiva e respeito mútuo, procurando um modelo organizativo que, salvaguardando o património comum de editores e livreiros, permita encontrar soluções de trabalho comuns, flexíveis, eficazes e duradouras.»