«Neste momento há a FNAC (numa lógica cada vez mais da alta rotação), a Bertrand (que continua a postura de há anos), a Sonae e hipers afins (para livros de altíssima rotação e não mais), a Almedina (de que espero uma lógica mais alternativa) e a inefável Civilização com as suas, agora descaracterizadas, marcas Leitura e Bulhosa. O que há mais do que isso divide-se em dois: as papelarias / livrarias - 487 280 no país - que fazem o seu negócio o livro escolar, o Equador ou o Paulo Coelho (tendo, por isso, mais a ver com a Sonae do que com livros - estranha esta constatação, não é?) e as livrarias ditas independentes.
Estas últimas vão formar uma associação. Boa. Óptima ideia. Porque precisam de um caminho unido que as possa impôr na concorrência aos grupos livreiros. De outra maneira, não haverá forma alguma de conseguirmos que os modelos concentracionais não acabem, como na biologia, com a diversidade. E todos sabemos, agora que nos entras pelos olhos mesmo que não queiramos as preocupações ambientais, como a diversidade é importante.»
Jorge Reis-Sá comenta a recente notícia de criação de uma associação de livreiros, adiantando que também as Quasi irão ter uma loja. Para ler aqui.