sábado, 7 de junho de 2008

José Eduardo Agualusa e a Feira do Livro de Lisboa

«Os pavilhões da LeYa são mais inteligentes, mais acolhedores, mais práticos e um pouco menos feios do que os restantes. As outras editoras deveriam, aliás, seguir o exemplo da LeYa. Contudo, só por si, não merecem a visita.
(...)
Lisboa merecia, por outro lado, algo muito mais ambicioso: uma grande feira / festival do livro em português, na qual estivessem representadas, com os seus livros, editoras de todo o variado espaço onde se fala a nossa língua. Uma festa onde os leitores pudessem encontrar grandes escritores portugueses, brasileiros, africanos, assistir a debates, a peças de teatro e a concertos, tendo por tema a língua portuguesa e as suas diferentes literaturas. Nem a APEL, nem a União de Editores Portugueses, UEP, têm vocação para organizar um evento desta dimensão e natureza.»

José Eduardo Agualusa, Dos livros à chuva, PÚBLICA, 14.06.2008, p.14.