«Havia, nele, uma atenção minuciosa às coisas da vida, fossem elas de natureza material ou transcendental. E sabia mais, muito mais de religião e de textos sagrados do que muitos dos preopinantes que o criticavam. José Saramago aprendera, muito cedo, que uma ideia apela sempre para outra ideia, e que as sínteses parciais produzem o imobilismo. Conversámos, muitas vezes, sobre a natureza do marxismo, a noção de partido, os ritos da obediência, os imperativos da consciência e os paradoxos da História que, como se sabe, é uma deusa cega.» Ler no jornal i.