quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Byblos, por José Mário Silva

«Ver uma livraria fechar – e 30 livreiros com o seu trabalho em risco – é triste, muito triste, mas só não adivinhou o desfecho da aventura megalómana de Américo Areal quem não quis. Há menos de um ano, quando a Byblos foi inaugurada com pompa e circunstância, apontei aqui como um potencial calcanhar de Aquiles a localização da loja, completamente fora de mão e sem metro nas redondezas. Deixava também, mesmo concedendo o benefício da dúvida, a seguinte pergunta: haverá viabilidade económica para uma mega-livraria que também vende CD’s e DVD’s (estes sem desconto), mas não oferece a parafernália de electrodomésticos e gadgets electrónicos que contribui, em larga medida, para o enorme volume de negócios da Fnac?A resposta está dada. E o facto das promessas de inovação tecnológica e disponibilidade de fundos de catálogo terem ficado muito aquém do prometido também não ajudou.» Aqui.

José Mário Silva publica ainda outro post, intitulado "Advérbios de modo", referindo a mensagem do website da Byblos: «Neste momento, ao aceder ao site da Byblos deparamos apenas com a indicação de que o mesmo se encontra «temporariamente indisponível…» Acontece que o advérbio está mal escolhido: infelizmente, onde se lê «temporariamente» devia ler-se «definitivamente».»