Antes de se dar início à discussão do tema (Os últimos desejos dos autores), Carlos Vaz Marques pediu alguns comentários ao painel sobre a notícia do dia - o fecho da Byblos. Francisco José Viegas, à pergunta "Foi uma surpresa?", respondeu lacónico: "Não. O que não deixou de ser pena [o fecho da loja]".
De seguida, FJV elencou os principais problemas com a Byblos, lista secundada por Carlos da Veiga Ferreira: localização, inexistência de passeios até à loja, acessibilidades, dimensão, a pouca qualidade da cafetaria. Para ilustrar que o último argumento não era (apenas) ironia, referiu inclusive o caso da livraria Travessa, do Rio de Janeiro, na qual se pode comer bem, junto dos livros.
Carlos da Veiga Ferreira, por outro lado, contou que, quando um jornalista de economia lhe ligou hoje para saber da Byblos, o editor (que não ouvira ainda as notícias do dia), perguntou, sem mais: "Já fechou?".
De seguida, Veiga Ferreira falou ainda das expectativas defraudadas, da livraria de fundo de catálogo que nunca o foi. Segundo o editor, percebia-se desde o início que o projecto era inviável, sentimento reforçado por uma segunda visita que fez ao espaço.