Angelo Rizzoli
Em 1889, nascia em Milão Angelo Rizolli, cujo nome ficou tão famoso no mundo da edição como no do cinema, onde também demonstrou a sua capacidade para o negócio. Vindo de meios muito pobres, passou fome e acabou por entrar ainda novo como aprendiz de impressor, por intermédio de uma instituição de apoio a órfãos e crianças muito carenciadas.
A sua vida enquanto editor nasce só aos 38 anos, pela compra da revista de literatura bissemanal Novela, anteriormente pertencente à Mondadori.
A partir dos anos 1930, Rizzoli reposiciona a revista recriando-a para um público feminino, obtendo um imenso sucesso.
Com este sucesso viriam outros, todos eles no mundo das publicações periódicas, até que, em 1949, após a guerra, Angelo Rizzoli decide diversificar e entrar na publicação de livros.
Em 1954, compra a mais antiga fábrica de papel de Itália, o centenário Moínho de Lama di Reno, que passaria a ser o fornecedor e o motor de todo o império Rizzoli.
O cinema, por seu turno, também faria parte do império, com Rizzoli a tornar-se um dos principais produtores de cinema italiano na sua época de ouro, apoiando realizadores como Federico Fellini.
Em relação ao seu sucesso enquanto editor, parte dele deve-se ao imenso sucesso obtido com uma das suas primeiras colecções, a BUR (Biblioteca Universale Rizzoli), iniciada em 1949, fazendo dos livros de bolso o primeiro centro do império editorial Rizzoli. Outros se seguiriam.
Maçon convicto.
Em 1967, o Rei Umberto, do seu exílio em Cascais, atribuía o título de Conde a Angelo Rizzoli.