terça-feira, 3 de junho de 2008

Praça LeYa (Pedro Rolo Duarte)

«Agora que o Grupo Leya apresentou uma alternativa às incómodas barraquinhas clássicas da Feira do Livro, e à própria organização do espaço, percebi por que motivo elas resistem aos anos. É porque funcionam. Já fui duas vezes à Feira do Livro, e em ambas as visitas pude demorar-me nos stands do costume – enquanto na “Praça Leya” senti a claustrofobia e o desconforto do espaço apertado, do excesso de degraus, do excesso de pessoas com t-shirts vermelhas, da fila para pagar (desisti logo de pensar em comprar o que quer que fosse...), dos alarmes instalados à saída, da ausência de livros mais antigos. O culto do “user friendly”, tão na moda em todas as frentes da comunicação, foi ali liminarmente ignorado. Pode ser que seja apenas um começo e, em anos próximos, o conceito melhore. Mas, para começo de conversa, nada de bom a dizer.

... Nas barracas clássicas lá acabei por comprar alguns livros. Não tanto por os procurar, mas afinal por poder encontrá-los...?»