terça-feira, 27 de maio de 2008

A polémica da Feira do Livro, por Jaime Bulhosa

Jaime Bulhosa, no blog da Pó dos Livros, comenta a feira do Livro, concluindo que a montanha... pariu um rato.

«Sinceramente, se foi por causa disto que se criou tanta confusão, não havia necessidade… Teve no entanto o mérito de conseguir nestes dois primeiros dias, com tanta publicidade gratuita, encher o parque Eduardo VII, como eu não via há muitos anos.

A primeira coisa que nos salta à vista é a descaracterização dos stands das diversas editoras, agora chancelas, Leya, todas com o mesmo layout. Não se distingue a Asa da Dom Quixote, a Texto da Caminho, etc., o que provocou alguma confusão entre o público menos atento às alterações do mercado editorial, obrigando as pessoas a andar pela feira a perguntar onde se encontravam estas editoras. Se é esta a intenção da Leya, então mais vale organizarem os livros por temas e não por editoras, seria bem mais lógico para o cliente. Depois, é nítido que todos os livros estão de chapa e que, consequentemente, existe um muito menor número de títulos disponíveis. Pergunto: onde está o famoso fundo editorial tão prometido?»

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