Na edição do DN de Sábado, artigo de Isabel Lucas, ficamos a saber que afinal a LeYa vai mesmo à feira. A APEL, por seu lado, «diz que tem reservados 23 pavilhões para acolher no Parque Eduardo VII as editoras que compõem a Leya».
Por outro lado ainda, segundo o Público de Sábado, a confusão já chegou à Câmara Municipal e os vereadores da CML trocam acusações: «Saavedra diz que, já depois de o director municipal da Cultura, o social-democrata Rui Pereira, ter conseguido acalmar os ânimos, autorizando stands diferenciados à Leya, Rosalia "terá cedido a pressões de outros" editores para "excluir" este grupo editorial. "Ou então estamos perante um caso inexplicável de loucura" dos responsáveis camarários, observa a vereadora do PSD.» Ver notícia no blog da Ler.
Segundo a última notícia ainda, a UEP já terá pedido licença para organizar as duas próximas sessões da Feira do Livro. Às vezes, a ficção (neste caso o ridículo), ultrapassa a realidade. Não foi há muito tempo que, nas caixas de comentários do Blogtailors, alguns leitores referiam que o melhor seria já pedir as licenças todas até 2020.
Tudo isto só me faz lembrar uma história que se conta sobre Einstein. Confrontado com a pergunta "como acha que será a III Guerra Mundial?", ele terá respondido "A Terceira não sei; a quarta é à pedrada".
A continuarem as guerras e guerrinhas, os amuos e as descoordenações, o mais certo é que as pessoas se cansem. Os editores também. E já agora, depois, p.f., não se venham queixar se os jornalistas não ligarem pevide à Feira do Livro....
(pf)
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Feira do Livro. Algumas notas
Postado por Booktailors - Consultores Editoriais às 00:49
Marcadores: Associativismo, Feira do Livro de Lisboa, Opinião, polémicas