Segundo notícia do Público, a APEL acusou o director municipal de cultura da CML «de favorecer os interesses do maior grupo editorial português, o grupo Leya».
Ignoramos se a expressão «maior grupo editorial português» seja da responsabilidade da APEL, bem como os critérios utilizados para classificar o grupo de Isaías Gomes Teixeira o "maior grupo editorial português" (facturação? número de marcas? número de colaboradores?), mas não é aí que está o enfoque.
«Em causa está o facto de o município ter autorizado a Leya a usar pavilhões diferenciados na Feira, cujo arranque está marcado para o próximo dia 21, contra a vontade da APEL. Ontem os serviços camarários suspenderam a montagem dos pavilhões, alegando que a APEL não tinha submetido à sua consideração o “layout” final da implantação dos “stands” no recinto
APEL diz não compreender a posição do director municipal, “que só serve os propósitos empresariais do Grupo Leya e menospreza os interesses comuns e gerais do mundo editorial português representado maioritariamente na feira”. E assegura que “salvaguardou todos os requisitos impostos pela Câmara Municipal de Lisboa para a cedência do espaço e para o apoio a este evento” – algo que a autarquia tem posto em causa, alegando que a associação se comprometeu a autorizar pavilhões diferentes das tradicionais barraquinhas em troca da cedência do espaço?»
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(pf)
quinta-feira, 15 de maio de 2008
APEL acusa: LeYa é favorito
Postado por Booktailors - Consultores Editoriais às 16:52
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