sábado, 26 de abril de 2008

Augumass coisass eim désacorrdo

No Jornal Sexta, 18.04.2008, p.10, José Pedro Gomes escreve sobre o Acordo Ortográfico. Alguns excertos:


«Um dos argumentos a favor é o de que o preço dos livros para vender em África serão mais baratos se forem do Brasil.

(...)


Portanto este argumento só vem mostrar que este «acordo» só vai servir para os países africanos passarem a adoptar os livros produzidos no Brasil (mais baratos), nomeadamente para o ensino, sem ficarem com o problema de haver uma outra língua, que «por acaso» é a original e que lá vigorou por 500 anos. E com este 'acordo', os países africanos ficarão na esfera do brasileiro e não do português.

E quando sei que este acordo nem sequer teve uma discussão aprofundada e foi feito, afinal, contra a opinião dos estudiosos da questão... Mais uma vez com o argumento de que é «preferível fazer, do que levar muito tempo a discutir e não fazer nada». Como se discutir mais um bocado para fazer melhor seja necessariamente sinónimo de não fazer nada... Quem é que pensa assim?! Só um Governo que tem maioria absoluta e acha que isso é suficiente...»