«O escritor angolano Ondjaki considera importante que se faça um acordo ortográfico da língua portuguesa, desde que este seja precedido de um amplo debate para esclarecer as pessoas sobre o que está em causa.»
«Isto não é uma decisão académica, isto não é uma decisão política: estamos a mexer com coisas que depois, por sua vez, vão ter consequências ao nível dos manuais escolares, ou seja, estamos a mexer com o futuro linguístico das próximas gerações (...) devemos uniformizar a língua, ou a escrita da língua, ou a grafia da língua, mas o conteúdo deste acordo tem de ser muito mais explicitado, senão parece que há um grupo de pessoas de um lado - seja brasileiro, seja português - que está a pressionar para que um outro grupo de pessoas aceite as suas regras. (...) E se é um acordo (...) as partes nele envolvidas têm de estar mais ou menos satisfeitas com a conclusão desse acordo. Senão, pode parecer que o Brasil está a impingir aos outros países um modo de escrita, uma grafia nova, com a qual os outros países às vezes não concordam"»
Mais desenvolvimentos na página de cultura da RTP.
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