José Eduardo Agualusa, em texto publicado no jornal A Capital, de Angola, defende a adopção da ortografia brasileira, mesmo que Portugal não ratifique o novo acordo ortográfico.
O autor apresenta como argumentos:
- Angola é um pais independente, que nada deve a Portugal;
- o Brasil tem 180 milhões de habitantes e produz muito mais títulos e a preços mais baratos do que Portugal;
- Angola «tem mais a ganhar com a existência de uma ortografia única do que Portugal ou o Brasil», porque o país não produz livros mas precisa «desesperadamente deles»;
- "Agualusa afirma que existe um «enraizado sentimento imperial» de Portugal em relação à língua para o protelamento de uma decisão.» O que é contrariado historicamente, dado que «a língua portuguesa formou-se fora do espaço geográfico onde se situa Portugal - na Galiza».
Quem esteve presente no último Livros em Desassossego, da Casa Fernando Pessoa, notará uma sequência lógica entre o que lá se passou e estes desenvolvimentos.
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terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Acordo 2
Postado por Booktailors - Consultores Editoriais às 09:48
Marcadores: Acordo Ortográfico, Opinião, polémicas