sábado, 26 de janeiro de 2008

A rede livreira

Ainda no seguimento do estudo do OAC, aqui ficam alguns excertos de uma notícia do Diário Digital, que ajuda a caracterizar a rede livreira.

Aspectos negativos
«A debilidade da rede livreira tradicional e a falta de formação profissional (...) fragilidade financeira de editores de pequena e média dimensão, elevadas margens cobradas pelas distribuidoras aos editores, e a existência de duas associações no sector dificulta a concertação de interesses do meio»

Aspectos positivos
«a diversidade da oferta editorial, a entrada do capital financeiro no sector da edição, empresas cada vez mais profissionalizadas na gestão, reforço das acções de promoção e marketing, projecção internacional dos autores portugueses, a adequação às novas tecnologias e a importância da venda».

Oportunidades
«implementação do Plano Nacional de Leitura (PNL) (...) a internacionalização do sector, as potencialidades do mercado lusófono, também a entrada de capital financeiro, a segmentação e importância de nichos de mercado e a aplicação da lei do preço fixo.»

Ameaças
«défice de actuação por parte do Estado no apoio à internacionalização da actividade editorial portuguesa, ausência de informação estatística fiável que caracterize o sector e deficiências de funcionamento do Depósito Legal. (...) desempenho do sector público enquanto cliente (baixo volume de aquisições, quer se trate da administração central, das autarquias, das bibliotecas públicas, em geral pamentos demorados). (...) baixos índices de hábitos de leitura da população portuguesa comparativamente a outros países, e a fotocópia de livros, em particular de livros técnicos.»

Para ler aqui, no Diário Digital.