segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Leya - Media Tradicional [clipping de 7 e 8 de Janeiro - em permanente actualização]

No seguimento da apresentação de hoje no Centro de Congressos do Estoril aos cerca de 550 colaboradores, começam a surgir notícias sobre o Grupo Leya. A foto é retirada do website do DN. Ver:


Notícias do dia 07 de Janeiro de 2008: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.


Notícias do dia 08 de janeiro de 2008: aqui, aqui, aqui, aqui, e aqui.

Destaque para esta reportagem da SIC (clique p.f.).



- O grupo editorial Leya projecta editar este ano mil novos títulos;

- É intenção deste grupo facturar 90 milhões de euros por ano;

- Foi anunciado a criação do Prémio Literário Leya, no valor de 100 mil euros, atribuído anualmente a um romance inédito escrito em língua portuguesa; o primeiro vencedor deste prémio será feito no decorrer da próxima Feira de Frankfurt (15 a 19 de Outubro do corrente ano). Segundo Isaías Gomes Teixeira pretende-se com este prémio apontar «para a internacionalização dos autores de língua portuguesas e visa incentivar a sua tradução noutras línguas»; o regulamento e júri será divulgado até ao próximo dia 15 de Fevereiro de 2008;

- «O livro só é um produto cultural quando é escrito e quando é lido, fora disso é um produto como todos os outros»: [uma frase que faz lembrar as palavras de Mário Moura há uns anos.]

- Segundo Isaías Gomes Teixeira, a aposta no sector escolar dá-se «porque é na escola que se adquirem os hábitos de leitura». [Segundo as notícias veiculadas até aqui, o administrador foi omisso quanto à importância, em termos de facturação, do segmento escolar...] Actualização: Hoje, o Correio da Manhã cita Isaias Gomes Teixeira, que avança que as vendas de manuais para Angola e Moçambique já aumentaram de 13 milhões em 2006 para 20 milhões em 2007.


- «todas as empresas adquiridas têm mais-valia, daí terem sido adquiridas por um valor superior ao contabilístico».

- «Tecnicamente somos o maior grupo, agora temos de ser o melhor»; [se a memória não nos falha, Saramago já provocara esta reacção]

- Cada editora manterá a sua chancela antecedida pelo nome do grupo, sendo «uma hipótese a pensar» a edição em nome próprio;

- A marca «Leya» é da autoria de Carlos Coelho; segundo este, o Y do nome pretende simbolizar a «abertura da nossa língua»; [o nome que foi mantido no maior sigilo, é aqui apresentado por uma blogger que se apresenta como fazendo parte do grupo Leya]

- O grupo disporá de 549 funcionários que hoje se reuniram no Centro de Congressos do Estoril para conhecer a estratégia empresarial; [nos corredores, fala-se num downsizing na ordem dos 40%, mas o Público de 8 de janeiro coloca a cifra nos 20%: de 670 para 550 funcionários: «Nem todas as saídas têm a ver com despedimentos, mas sim com as normas dos manuais escolares, cuja edição não necessita de tantas pessoas» - Isaías Gomes Teixeira, Público, 08.01.2008, p. 15];

- Pais do Amaral reiterou que esta é "uma aposta de longo prazo"; "Pode ser a cinco, quinze ou vinte anos";

- Lídia Jorge está aparentemente mais confortável (embora não totalmente) com a aquisição da Dom Quixote: «Sinto-me segura e penso que há um grupo de autores que não terá qualquer problema»


- cada editora manterá a sua chancela antecedida pelo nome do grupo.