segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

PIRLS


Muito se tem falado de literacia, não só a relacionada com a leitura, mas também da incapacidade de compreender diferentes temáticas essenciais na sociedade de hoje. Nesse campo, o papel fulcral das escolas é desde sempre referido, assim como a necessidade de melhorar os sistemas de forma aumentar a capacidade dos nossos alunos para se prepararem para uma sociedade cada vez mais competitiva.
Em relação à leitura, já alguns editores, como Nelson de Matos, identificaram esse como um dos graves problemas do não crescimento do público potencial real, sendo que vale a pena ler um pouco o que vem a seguir.

Independentemente das avaliações mais ou menos mediáticas que vão surgindo nos órgãos de comunicação, que procuram avaliar a capacidade de entendimento (ou de ensino, na maior parte das vezes) das matérias por parte dos alunos, existem algumas instituições que levam bastante a sério esse trabalho e procuram fortalecer as políticas educacionais dos diferentes países.
De entre essas instituições destaca-se a PIRLS (Progress in International Reading Literacy Study), da IEA (International Association for the Evaluation of Educational Achievement).
Fundada em 2001, a PIRLS vai publicando de 5 em 5 anos estudos de fundo sobre literacia nas escolas, sendo que 2007 foi um desses anos (resultados relativos ao estudo PIRLS 2006). Este estudo comparativo abrange um universo de mais de 40 países distintos, com diferentes sistemas educativos, restringindo-se ao final do primeiro ciclo (crianças com 9-10 anos de idade, em média). Estranhamente, ou talvez nem tanto, é o facto de Portugal não figurar neste estudo.

Assim, neste link http://timss.bc.edu/PDF/p06_international_report.pdf encontrarão um ficheiro grande – para cima de 63 megas – com um estudo igualmente grande – 438 páginas – mas também de enorme valor para quem se preocupa por estas questões ou, somente, pelo futuro da humanidade.

Será que podemos esperar surgir no PIRLS 2011?