«Tem-se assistido ultimamente a uma nova tendência – felizmente ainda incipiente: obras traduzidas que, no frontispício, apresentam para além do nome do tradutor, o nome do revisor literário.
Imagino uma obra de Platão, de Heródoto, de Chaucer, traduzida e com revisão literária: tratando-se de obras clássicas, antiquíssimas, presumo que haja necessidade de um profundo conhecedor das respectivas culturas, da linguagem da época, da necessidade de fixação terminológica, proceder à revisão literária, na qualidade de especialista – o que o tradutor não é necessariamente, apesar do conhecimento das línguas com que trabalha.
Imagino, por exemplo, uma tradução de Shakespeare, com a riqueza sinonímica que o caracteriza, a precisar de um tradutor e de um estudioso de Shakespeare a discutirem qual o termo certo e com a abrangência necessária em português.» Ler na íntegra aqui. Via twitter EstudosEdição.