Há 75 anos Sir Allan Lane criava uma editora que viria a revolucionar o mundo da edição: a Penguin Books. Tudo começou quando regressava a casa de comboio, depois de ter ido visitar a sua amiga e escritora Agatha Christie, e se ter apercebido que não existiam bons livros a baixo preço, quer em termos de selecção de conteúdos, quer em termos de qualidade gráfica e design.
O conceito pensado foi, assim, bastante simples: boa literatura, com design e qualidade, ao preço de um maço de tabaco. Apostar no apelo ao consumo massivo e imediato de livros que alguns julgavam não ser para as massas. Pensados como livros que não seriam para durar, acabaram por tornar-se eternos. Hoje em dia os livros da Penguin são objecto de coleccionador e um dos orgulhos de Inglaterra. Não tendo inventado o paperback, Allen lane conseguiu inová-lo e torná-lo distintivo, único.