terça-feira, 29 de junho de 2010

O desprezo dos outros, por Francisco José Viegas

«Muito ruído para nada: os agora descobertos "manuscritos inéditos" de Stieg Larsson, o autor da trilogia "Millenium", valem um caracol. O melhor de Larsson, além da vida de jornalista, são os livros que escreveu; os pais recebem direitos de autor e negam-se a conversar com a mulher de Larsson, que se sentava no mesmo sofá mas que nem sabia sobre o que ele estava a escrever, o que é bizarro. Frieza nórdica? Não. Larsson era um solitário. Só um homem solitário e infeliz pode criar os personagens maravilhosos da sua trilogia. Em cada página respira-se essa solidão e o desinteresse que lhe dedicavam. Mesmo os "manuscritos inéditos" eram coisas que a revista Jules Verne se tinha recusado a publicar. O desprezo dos outros é uma vantagem – não na vida, só na literatura.» Ler na íntegra aqui.
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