«Couto Viana estava do lado dos vencidos, o que - num país que vive a História da Literatura e dos criadores marcado pelo "complexo de esquerda" - não ajudou. A sua morte despertou uma nostalgia brava e magoada em redor deste homem melancólico que deu uma parte da vida pelos leitores que manteve e que lhe sobrevivem. Tão poucos. Muitos não sabem que o são, porque Couto Viana escreveu fados. Mas não era um letrista. Era um poeta que conhecia o seu lugar num mundo que o ignorou deliberadamente, como uma presença incómoda. Cai sobre a sua morte um silêncio discreto, como ele quereria ou foi levado a querer. Um dia será redescoberto.» Ler na íntegra aqui.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
António Manuel Couto Viana, por Francisco José Viegas
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