«Agora que morreu, os escritores de língua portuguesa já estão livres da frase em tom profético de José Saramago sobre a hipótese de qualquer um deles poder vir a ganhar o Prémio Nobel. Dissera Saramago que, enquanto fosse vivo, jamais alguém o receberia e, até ao último anúncio da Academia Sueca, essa situação manteve-se como adivinhara. (...)
Cá, é António Lobo Antunes o principal candidato. No Brasil, Rubem Fonseca parece o escritor com mais possibilidades. Aliás, António Lobo Antunes torna-se a partir de agora o único "príncipe" da literatura nacional que pode pensar ter reunidas condições para sonhar com o Prémio Nobel e, como se encontra perante uma corte vazia e um trono sem rei, tudo é possível.» Ler no Diário de Notícias.