Em resposta à Direcção da APEL, que propôs o prolongamento da feira até dia 23 de Maio, a Guerra & Paz apresenta uma postura crítica muito vincada quanto às novas datas de realização da feira (implementadas o ano passado).
«Em resposta ao e-mail do Conselho Técnico das Feira do Livro da APEL no qual é apresentada a proposta de "prolongar a Feira do Livro de Lisboa até dia 23 de Maio", cumpre à Guerra e Paz dizer o seguinte:
1. As condições atmosféricas que se têm verificado durante o período de duração da Feira do Livro de Lisboa não só não são atípicas dos meses de Abril (final) e Maio (início), como se podem considerar muito típicas; aliás temos diversos provérbios que o podem "comprovar":
- Em Abril, águas mil / Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
- Em Maio come-se cerejas ao borralho.
E, muito provavelmente, o mesmo se irá passar em 2011 e anos seguintes, se continuarmos a insistir nestas datas.
2. Embora não concordemos com este prolongamento, por o considerarmos uma medida de compensação de algo que já deveria estar há muito previsto e rectificado, caso ele se efective, a Guerra e Paz não encerrará o seu stand, por uma questão de respeito para com o público e os restantes colegas presentes na Feira.
3. Reiteramos o nosso desacordo com os horários praticados durante a semana (2.ª a 5.ª feira), e propomos que sejam alterados para 15h00 / 21h00.
Maria Teresa Loureiro
Coordenadora Editorial»