«O Rui Zink comprou e usa leitores Sony Reader e Kindle. O que lhe parece a experiência de ler livros digitais?
Não só boa como inevitável. Se uma pessoa quer ler – lê, tão simples como isso. E ainda a procissão vai no adro. Claro que não se compara ao papel, mas para quê comparar? A verdade é que, quando estamos muito em trânsito (novo emprego, nova casa, divórcio, etc) não é possível carregar uma biblioteca em papel! Além disso, um sistema onde as montras das livrarias são compradas (e, nalguns casos, o restante espaço) está doente. A distribuição está doente. Perante este estado da arte, suportes leves, que num clique recebem a novidade fresquinha, que levam dezenas ou centenas de livros, ganham vantagem. (...)
A adopção de leitores e livros digitais está num estado embrionário em Portugal. O iPad poderá ser o elemento que falta para tornar mais popular o gadget e-reader?
Acho que não. Ainda estamos na fase da luta entre o VHS e o Betamax. Parece mentira, mas em 1984 ainda não se sabia qual ia vingar. Foi o VHS. Para logo em seguida morrer, substituído pelo DVD, que lá tem resistido ao Blu-Ray. Daqui a cinco anos (estudantes, tomem nota) vai haver um suporte muito melhor, muito mais barato, quase dado (tipo telemóveis hoje), para ler e-livros.» Ler a entrevista na íntegra no eBook Portugal.
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quinta-feira, 6 de maio de 2010
E-readers, por Rui Zink
Postado por Booktailors - Consultores Editoriais às 13:00
Marcadores: entrevista, O livro e a era digital, Opinião