terça-feira, 20 de abril de 2010

A posição da Booksmile em relação ao Novo Acordo Ortográfico

«Do ponto de vista do negócio nada temos a recear com o AO, porque nem os brasileiros entrarão por aqui adentro para nos fazer concorrência, já que tem sempre de ser feita uma edição específica para Portugal por causa das diferenças linguísticas (que a ortografia unificada não resolve), nem os livros já impressos e no mercado serão deitados ao lixo.

Do ponto de vista político é que é preocupante a total inabilidade na gestão do calendário de entrada em vigor do AO, com cada entidade e organismo público e privado a usar o seu próprio critério por não ter havido instruções claras do poder executivo. É inconcebível que o Diário da República já esteja a aplicar o AO (mas como, se ainda não há um vocabulário oficial?), mas os editores não, porque até ao último momento não sabiam quando e se o AO ia ser aplicado.

Por estas razões é que a nossa posição relativamente ao AO é inteiramente pragmática, tal como já aqui tinha deixado: deixamos de lado a política e as politiquices, que são para quem gosta desses jogos, e aplicaremos o AO quando as editoras de livros escolares o fizerem. É que será só a partir desse momento que os nossos leitores jovens exigirão a nova ortografia; para os leitores menos jovens, quanto mais tarde aplicarmos o AO, melhor.» Ler na íntegra aqui.
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