Diário da Feira do Livro de Bolonha: Prémios IBBY

O IBBY é uma organização que representa uma rede global de pessoas amantes de livros que têm por objectivo aproximar os mais jovens da leitura. Para além de ser o promotor do mais prestigiado prémio infanto-juvenil, o Hans Christian Andersen, é também responsável por uma série de programas de apoio em países carenciados ou vítimas de catástrofe. Com filiais em quase todos os países do mundo, a sua acção estende-se de uma ponta à outra do globo.

Foi assim que iniciou a conferência de imprensa que daria a conhecer os vencedores da edição deste ano dos prémios Asahi e Hans Christian Andersen. A organização não deixou de louvar os apoios que tem recebido, nomeadamente do multimilionário coreano proprietário da Nami Island (uma república fictícia que declarou a sua independência «cultural», tendo passaporte, moeda e selos próprios, mas pertencendo à República da Coreia do Sul), que apoia de forma veemente as várias acções, contribuindo para o fundo Yamada, responsável pelas acções humanitárias em países como a Faixa de Gaza, ou o Haiti, mais recentemente, assim como os prémios Hans Christian Andersen, igualmente elogia a organização de média japonesa Asahi, responsável pelo prémio Asahi, que galardoa os mais importantes projectos internacionais de fomento da leitura. De realçar também o apoio que a Xunta de Galicia, na figura do seu mais alto representante cultural, deu ao apoiar de forma inequívoca o próximo congresso do IBBY, a decorrer em Setembro em Santiago de Compostela.

Por fim, os vencedores foram anunciados com a expectativa que se esperava, sendo o vencedor do prémio Asahi não um mas dois projectos, um do Gana, de criação de bibliotecas (12) na capital, Akra, assim como um outro projecto de fomento de leitura na cidade do México.

Após todo o suspense habitual, os vencedores foram, no texto, David Almond e na ilustração Jutta Bauer. Mais informação aqui.

(nsl)