«"Leiam-no e amem-no", foi o que Jorge de Sena pediu que fizessem por Camões e foi o que, ontem no CCB, António Mega Ferreira pediu que fizessem por Jorge de Sena.
No momento em que se completam seis décadas sobre a publicação do romance Sinais de Fogo e em que Sena, se fosse vivo, faria 90 anos, o Centro Cultural de Belém decidiu evocar o poeta com Sena: Alguns Sinais.
O evento, composto por leituras de poemas, excertos de contos, ensaios e a projecção do filme de Luís Filipe Rocha Sinais de Fogo, no qual adapta a obra homónima de Sena, chamou à sala Almeida Garret muitos admiradores do poeta que, como o definiu Mafalda Lopes da Costa "fazia da escrita um testemunho de si próprio".
Já o escritor Jacinto Lucas Pires lembrou Jorge de Sena como um artista "que não desligava a escrita do mundo".» Ler no Diário de Notícias.