terça-feira, 15 de setembro de 2009

Vanity-presses, por Safaa Dib

«Os (…) serviços especializados que agora abundam por todo o lado e que prometem publicação e assentam num sistema de print on demand. (...) Muitos destes serviços optam por assumir uma fachada de editoras, mas na verdade são conhecidas no mundo anglo-saxónico por vanity-presses. Qual é a diferença em relação a uma editora tradicional? Ao passo que esta assume inteiramente o custo de publicação do livro e paga aquilo que é devido ao autor, as vanity press publicam às custas do autor.

É o autor que paga a publicação do livro e se isso for claramente assumido desde o princípio, não tenho nada contra este tipo de negócio em edição. Mas o problema das vanity press é precisamente a fachada enganadora que assumem. Não são verdadeiramente editores, pois não estão interessados em encontrar o próximo Murakami. Estão apenas interessados no dinheiro do autor. O que é bem pior neste tipo de editoras é a forma como se aproveitam da ignorância do público sobre o mundo da edição para alcançarem os seus objectivos. Prometem uma publicação gratuita, prometem pagamento de percentagem de vendas, prometem distribuição nacional, embora não prometam sucesso… Essa deve ser a única coisa em que são verdadeiramente honestos.» Ler na íntegra aqui.
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