terça-feira, 2 de junho de 2009

A Feira do Livro de Lisboa, por Francisco Vale

«A Leya teve mérito involuntário nesta mudança, já que com os seus novos pavilhões forçou a conservadora APEL a sacudir o pó da rotina. No entanto, o espaço Leya é para mim um ghetto onde só entrei para comprar O Homem Sem Qualidades, completar J. L. Borges e adquirir Stieg Larsson. Há nela demasiados livros de títulos dourados e gentef ardada a condizer. É certo que a massificação dos autógrafos permite que se encontrem no mesmo espaço o Nobel da literatura português e o seu mais persistente candidato. Mas, por outro lado, é ali que se acotovelam escritores de primeira e de terceira numa amálgama que confunde leitores menos avisados – e há também um painel onde as 19 editoras adquiridas pelo grupo de Paes do Amaral são exibidas como troféus de caça.»

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