sábado, 2 de maio de 2009

Diário da Feira do Livro de Lisboa 2009: «Enxovalho» na Praça LeYa

Se comprar algum produto na Praça LeYa, guarde o talão. Os sensores anti-roubo continuam a não funcionar correctamente, ou os assistententes simplesmente se esquecem de tirar o autocolante que activa o sistema de protecção, e o mais certo é ficar um bom pedaço à saída a justificar-se.

Se comprar algum produto na Praça LeYa, tenha os livros que comprou à mão. Pois nunca se sabe se não terá de fazer prova que pagou cada um dos produtos que leva no saco.

Se comprar algum produto na Praça LeYa, seja paciente e guarde uns momentos para conversar com os seguranças do recinto. Respire fundo e seja compreensivo. Estão só a fazer o trabalho deles. E como o que se passou comigo, acontece frequentemente com outros clientes, acreditem que estes têm mesmo muito trabalho. Já não falo da paciência: não deve ser fácil estar constantemente a pedir desculpa aos clientes.


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Provavelmente voltarei a fazer compras naquele recinto; provavelmente a mochila voltará a apitar. Mas, contra todas as probabilidades, não voltarei a parar. Por isso podem chamar a polícia. Eu pago, mas não paro.
(pf)