José Saramago diz-nos no seu caderno que está a (re)ler o Padre António Vieira. Será este o segredo para o próximo livro do autor?
«Nós não sabemos ao certo como se falava na época, mas sabemos como se escrevia. A língua então era um fluxo ininterrupto. Admitindo que possamos compará-la a um rio, sentimos que é como uma grande massa de água que desliza com peso, com brilho, com ritmo, mesmo que, por vezes, o seu curso seja interrompido por cataratas»