Excertos:
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A cultura é hoje reconhecida como um factor decisivo no desenvolvimento de qualquer país, como um pilar que, nas suas diversas vertentes, contribui não só para o desenvolvimento dos países como para a afirmação dos povos e para a visão que eles têm do seu futuro.
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Em 1995, ao criar o Ministério da Cultura, o Partido Socialista deu um passo histórico neste sector, assumindo o desígnio de fazer da cultura uma dimensão estrutural e estratégica de um mais intenso e equilibrado de-senvolvimento do País. Foi um passo a que infelizmente a Direita não deu sequência de 2002 a 2005, ao longo de três anos de governação que redundaram numa contínua desvalorização das políticas culturais. A cultura passou assim, com reforçadas razões, a fazer parte do património do PS, um património que é vital manter, renovar e valorizar.
Ao aproximar-se o termo da actual legislatura, e antes de se definirem as perspectivas sobre o que é fundamental fazer na próxima (de 2009 a 2013), importa proceder ao balanço dos últimos quatro anos. Parece-nos ser esta a atitude política mais responsável: prestar contas e assumir a verdade, antes de se apresentarem outros projectos e novas metas.»
Continua aqui.
Reacção de Francisco José Viegas, Tomás Vasques, João Gonçalves.