segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

John Updike por Francisco José Viegas

«John Updike, desculpem voltar a ele, não se despediu convenientemente. Lembro-me de Updike por causa de 'As Bruxas de Eastwick', de que gosto muito, e das aventuras do seu 'Coelho' – os críticos, muito globais, dizem que é a 'América profunda' que ali está. Não: é o género humano e escusam de particularizar. Aquelas mulheres de uma pequena cidade americana vivem por aqui e por ali, disponíveis para aventura e pecado, para sexo e metafísica, marijuana e elevação. O 'Coelho' sai da província e enriquece com a mesma manha aqui e ali, com mais dignidade nuns sítios do que noutros. E os personagens de 'Casais Trocados' embelezam a mediocridade da vida sem picante. Soberba imoralidade, a de Updike. A mesma de Philip Roth, em 'O Complexo de Portnoy'. A mesma com que sonhamos.»

Aqui.

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