terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Uma Carta, Duas Respostas

Esclarecimento sobre as calúnias à família de Fernando Pessoa, no blog Mundo Pessoa.

«Os “abusadores da confiança da família” acusam-nos [família de Fernando Pessoa] de ter conservado património que não devíamos já possuir. E, cúmulo, que levámos a leilão uma capa rasgada de um livro, com palavras escritas pelo poeta, e que eles descobriram que pertencia a um livro que está na Casa Fernando Pessoa.

Patrício Ferrari, por ter digitalizado os livros na Casa Fernando Pessoa reconheceu essa capa no catálogo do espólio que ia a leilão e avisou a Câmara que pressurosamente enviou no momento do leilão uma Providência Cautelar em nosso nome, para impedir que o leilão se efectuasse.
O documento não vinha devidamente comprovado pelo tribunal e o leilão continuou, embora prejudicasse fortemente a família e a Leiloeira.

Teria bastado um contacto telefónico feito pela Câmara ou Directora da Casa Fernando Pessoa, que estava bem informada do assunto, para que a dita capa fosse imediatamente retirada e não entrasse no leilão. O caso seria logo aclarado.
Quiseram fazer chicana, sabotar o leilão, e colocar mal a família. Infelizmente, com a ajuda dos média mal informados, conseguiram.

O que provavelmente aconteceu na altura da embalagem dos livros em casa da irmã do poeta foi que, talvez por negligência ou ignorância, os embaladores deixassem a capa rasgada. A irmã do poeta, com o cuidado que sempre teve com o espólio, guardou essa peça meia destruída junto a outros documentos do irmão. Mais tarde quando recebemos esse espólio residual a “capinha” foi a leilão sem poder saber que pertencia a um livro vendido à Câmara há 20 anos!!!
Assim foi a família publicamente acusada de estar a vender documentos por uma segunda vez.»

[...]

«EIS OS FACTOS que podem ser documentados. Parece que a Câmara perdeu os contratos e actuou baseada apenas pela informação veiculada pelos “estudiosos” e confirmada pela Directora da CASA FERNANDO PESSOA.
Posteriormente veio uma notícia dizendo que não havia provas para a Providência Cautelar. Sem relevo, sem pedido de desculpa.»

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