«Cruzei-me com ela poucas vezes, mas de todos esses encontros breves, e em contexto profissional, guardo a memória de uma paixão pelos livros que se sobrepunha a quase tudo o resto. Tereza Coelho era uma Leitora maiúscula, omnívora mas exigente. Se houvesse um apocalipse cultural como o previsto por Ray Bradbury em Fahrenheit 451, estou certo de que se tornaria uma mulher-livro, recitando de memória uma qualquer obra maior da literatura mundial (talvez um dos romances de Marguerite Duras que traduziu com obstinado rigor). »
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