Os jornais em questão passarão a ser impressos na Sogapal.
Tiago Bugarin, director-geral e comercial do Metro Portugal justificou a decisão com “alguns desenvolvimentos na nossa relação com a Mirandela que tornaram muito difícil a nossa permanência”.
Tiago ainda fala da «necessidade de uma “relação de confiança” entre o jornal e a gráfica onde imprime, que passa por “garantir uma impressão de qualidade” e a “chegada do jornal a todos os pontos de distribuição e aos leitores” em tempo útil, considerando que “situações que aconteceram na Mirandela vieram a dificultar que isso fosse possível"». (...)“Depois de várias conversas com a administração da Mirandela, optámos por mudar para uma gráfica que nos garanta a qualidade de serviços que os leitores exigem de nós”»
Quanto ao Oje, a decisão de abandonar a Mirandela prendeu-e com o desejo de obter uma melhor qualidade de impressão. A este aspecto, Guilherme Borba - responsável deste gratuito - adiantou aind aque «na decisão de mudar de casa de impressão pesou igualmente o período de alguma instabilidade vivido recentemente na Mirandela que motivou inclusive, recorde-se, a convocação de uma greve por parte dos trabalhadores que exigiam o pagamento de salários em atraso.»
«José Morais, director-geral da Mirandela, afirmou que a gráfica “nunca falhou com a saída diária de nenhum dos títulos”. “O desespero de alguns colegas gráficos é talvez a razão porque se propagandeia a instabilidade como arma de arremesso, cujos fins estão à vista dos agentes do mercado. A Mirandela acredita que a breve prazo os clientes compreenderão que imprimir jornais em rotativas de revista não permite a actualização das notícias, nem elasticidade das páginas, fundamental para a optimização dos custos que os clientes cada vez mais precisam”»
Fonte: Meios e Publicidade.