quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Europeana, por João Pedro Pereira

«O orgulho francês é particularmente sensível a este assunto. Não por acaso a França foi um dos grandes impulsionadores do projecto e mais de metade de todos os conteúdos indexados por esta “biblioteca” são de origem francesa (PDF). Portugal contribui, através da Biblioteca Nacional, com dez mil obras digitalizadas.

O projecto está bem concebido e será útil (à melhor maneira da Web 2.0, há até planos para criar uma área onde qualquer utilizador possa colocar digitalizações das suas colecções pessoais). Já como cruzada contra uma eventual “americanização” da Web, é absolutamente irrelevante e não conseguirá fazer nada para aliviar o que parece ser o desconforto francês: a lingua franca da Internet continuará a ser o inglês e, por várias razões, boa parte dos conteúdos (pelo menos, boa parte dos que podem ser compreendidos pelo mundo ocidental) continuarão a provir dos EUA.»

Ler na íntegra aqui.