Jaime Bulhosa, no blog da Pó dos Livros, comenta os recentes acontecimentos da Byblos:
"Não tenho especial prazer em assistir ao encerramento da Byblos, até porque não era à Pó dos Livros que fazia concorrência. A ideia de uma livraria que disponibilizasse todo o fundo de catálogo dos editores agradava-me. Mas sempre, desde o início, fui céptico em relação ao projecto tal como ele foi concebido.
Muito sucintamente, porque o tempo é escasso. A meu ver, a Byblos não resultou devido a cinco factores essenciais:
1.º - Localização: Representa no mínimo 80% do sucesso de qualquer loja de retalho. Só quem não conhece Lisboa é que não sabe que, naquela zona, o movimento de pessoas acaba nas Amoreiras e só começa novamente em Campo de Ourique. Não foi por acaso que também fechou o centro comercial que havia anteriormente naquele mesmo espaço.
2.º - Comunicação e Marketing: Falha de uma regra básica: não se pode prometer o que não se vai cumprir.
3.º - Pessoal: Não está em causa a qualidade do pessoal – eu próprio conhecia alguns livreiros – mas sim a forma como ele foi tratado, muito em pirâmide invertida, isto é, não dando importância a quem de facto vende.
4.º - Serviços: Na prática, não acrescentou nada de novo.
5.º - Credibilidade: Para qualquer empresa que inicie actividade, micro ou gigantesca, a credibilidade dos seus corpos sociais, face aos seus futuros fornecedores, é fundamental."
Muito sucintamente, porque o tempo é escasso. A meu ver, a Byblos não resultou devido a cinco factores essenciais:
1.º - Localização: Representa no mínimo 80% do sucesso de qualquer loja de retalho. Só quem não conhece Lisboa é que não sabe que, naquela zona, o movimento de pessoas acaba nas Amoreiras e só começa novamente em Campo de Ourique. Não foi por acaso que também fechou o centro comercial que havia anteriormente naquele mesmo espaço.
2.º - Comunicação e Marketing: Falha de uma regra básica: não se pode prometer o que não se vai cumprir.
3.º - Pessoal: Não está em causa a qualidade do pessoal – eu próprio conhecia alguns livreiros – mas sim a forma como ele foi tratado, muito em pirâmide invertida, isto é, não dando importância a quem de facto vende.
4.º - Serviços: Na prática, não acrescentou nada de novo.
5.º - Credibilidade: Para qualquer empresa que inicie actividade, micro ou gigantesca, a credibilidade dos seus corpos sociais, face aos seus futuros fornecedores, é fundamental."