quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Jean-Marie Gustave Le Clézio na blogosfera

Referências na blogosfera:

«Afinal foi mesmo ele o vencedor do Nobel da Literatura. Jean-Marie Gustave Le Clézio põe a França de novo no pódio. Este nómada afável, filho de um cirurgião britânico, nascido em Nice (em Abril de 1940) mas criado nas Maurícias, actual residente no México, com um passado controverso — a sua expulsão da Tailândia, onde trabalhava como cooperante, no fim dos anos 1960, ficou a dever-se a más razões, nunca devidamente esclarecidas —, uma obra extensa e notável (o primeiro livro, Le Procès-verbal, publicado em 1963, ganhou o Prémio Renaudot) de romancista e ensaísta, surge como alternativa sólida aos monstros sagrados americanos (Roth, Oates, DeLillo) que a Academia Sueca excluiu da corrida.» Eduardo Pitta, no Da Literatura.

«Não é manifestamente o meu género de literatura. Creio no entanto que a obra de Le Clézio ilustra uma viragem muito interessante na literatura francesa: da «ruptura» (como diz a Academia) à literatura «nómada» (como repetem os críticos). De facto, a Academia tem ignorado a vertente «vanguardista» da literatura francesa. Premiou Claude Simon, um pouco a destempo e a despropósito, mas é uma excepção nas últimas cinco décadas. (...)
Leio agora que em 1994, a revista Lire considerou Lé Clézio «o maior escritor da língua francesa». Parece que ele respondeu: «Teria posto Julien Gracq em primeiro». É impossível não gostar dum homem que deu esta resposta.» Pedro Mexia, no Estado Civil.

«Pois não é que não faço a mais pequena ideia de quem seja o senhor Jean-Marie Gustave Le Clézio, que, dizem as parangonas, é um escritor francês de alto gabarito, e, segundo a Academia, "merecedor do prémio pela sua narrativa de "aventura poética" e de "êxtase sensual", "explorador de uma humanidade para além (...) da civilização reinante".» Roy Bean, no The Law West of the Pecos.

«Nunca li nada dele. Mas é um francês, nascido em Nice, tem esta fotografia de fato e gravata e ténis, por isso não posso deixar de ter uma certa simpatia por este escritor.» Luis Cristóvão, no 1979.

«Fico muito muito contente com a atribuição do Nobel a Le Clézio, que é um excelente escritor e um Grande Homem » Popelina no De Grau.