«Nem de propósito, a decisão da FNAC no sentido de acabar com o desconto generalizado de 10% no preço de capa dos livros, limitando-o aos portadores de cartão FNAC (que entretanto mudou de natureza, passando a ser na prática um cartão de crédito, coisa que não tem sido referida e traz em si vastas consequências), coincidiu com o apogeu da crise do subprime: estava o mundo aflito com a decisão, inteiramente racional, do Congresso americano no sentido de rejeitar a panaceia «nacionalizadora» de Bush (que de ironias supostamente pós-históricas…), e eis que a FNAC mostra como funciona a Realpolitik do capital: optimizar mais-valias, chama-se a isto.»
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