«...continua a ser um texto seminal, contagiante e, talvez, o mais genuíno livro de culto português da segunda metade do século XX, até pela quase escandalosa ausência de continuação no currículo de romances do seu autor. Num tempo em que um jovem "autor" aspira à alta rotação de um primeiro romance "histórico" de 400 páginas e, queiram Deus e as eminências do mercado, à repetição da lucrativa fórmula de 2 em 2 anos, é com muda admiração que este livro deve ser olhado, bem como o exemplo de modéstia e economia do seu autor, cujo génio pode ter estado precisamente em saber que em torno de um pico gigantesco se cultivam espaços mais rasos e serenos para contemplação e repouso»
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