segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Dinis Machado, por Anabela Mota Ribeiro

«Era uma geração de quem, retrospectivamente, se pode dizer que viveu uma felicidade dourada. Inventava a alegria, a comicidade, como fuga e arma essencial para as situações trágicas que a vida nos traz. Uma malta que alugava livros na Barateira, como hoje se alugam dvd’s nos clubes de bairro. Que recitavam poemas uns aos outros no café. Gente de um tempo que deixou de existir. O livro é o testemunho, angustiado-existencialista, dessa geografia e de certa arquitectura que deixou de se praticar.»

Retirado daqui.