quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Bibliotecas escocesas

Os sábios da UE pensaram um dia taxar o empréstimo de livros das Bibliotecas públicas ao público. Fechados nos gabinetes, com fatos cinzentos e gravata escura, os eurocratas não entenderam então a importância que as bibliotecas assumem para a difusão da leitura. Que este livre acesso aos livros faz mais pelos leitores que milhares de campanhas publicitárias pagas a peso de ouro (na produção e na compra de espaço nos meios) a favor da promoção da leitura.

Sou particularmente sensível à questão do empréstimo de obras por parte das bibliotecas públicas. A elas se deveram grande parte da minha "formação literária" e, acima de tudo, do gozo pela leitura. Sem as bibliotecas públicas (no meu caso, com predominância para a de Vila Franca de Xira) não teria lido um décimo do que li na adolescência. A outra dívida é para com o Círculo de Leitores. Mas isso fica para outro dia. Pois o intróito serve apenas para dizer
que da Escócia surge uma notícia que dá conta de que o principal motivo que leva os jovens escoseses às bibliotecas é a requisição e renovação de obras (67%). Números muitos acima dos que usam a biblioteca para ter acesso a computadores e à internet.

Mais desenvolvimentos aqui.

(pf)