segunda-feira, 7 de julho de 2008

LeYa e o Brasil

Os responsáveis da LeYa sempre apontaram como alvo o mercado brasileiro. Aquando de uma sessão da rubrica Livros em Desassossego, na Casa Fernando Pessoa, Isaías Gomes Teixeira disse inclusive que não seria descabido pensar que a LeYa poderia ter a sua sede no Brasil e não em Portugal. Avançou esta hipótese como isso mesmo, uma hipótese, mas a hipótese ficou na memória de todos os que ouviram aquele responsável.

Prova que esta é uma possibilidade forte, a LeYa nunca negou esse interesse e ainda há poucas semanas, num artigo do Público que falava dos investimentos de Pais do Amaral, se reforçava esta aposta: «ASA, Caminho, Dom Quixote, Texto Editores e o grupo Oficina do Livro (que conta com cinco editoras) são apenas as marcas mais conhecidas do novo grupo Leya, que é também dono de empresas em Angola e Moçambique e está atento a oportunidades de entrada no Brasil».

A LeYa, pelas compras que já fez, já estabeleceu um record de concentração em Portugal. Ficar-se-á por aqui?

Fica aberta a discussão.

(pf)