«Imagino que Lobo Antunes sofra. Certo é que não se resigna, e, a troco da sua vital continuidade, já acordou com os novos donos da D. Quixote a remoção do "lixo literário" da editora. Infelizmente, será mais complicado remover o lixo das Fnac e similares, de modo a que estas deixem brilhar o que realmente importa: os "clássicos" da Antiguidade, dois ou três russos, talvez um americano e, em natural destaque, Lobo Antunes. A solução coerente passa por Lobo Antunes retirar as suas obras-primas desses espaços promíscuos. Fora das livrarias e das péssimas companhias, ele sofreria menos. Dentro das livrarias e poupado à lembrança do génio angustiado, eu também.»
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